Opções de tratamento do câncer e remissão da doença ficam mais difíceis com diagnóstico tardio
Nem sempre há sintomas, nem sempre há suspeitas. O câncer de mama chega silencioso e agressivo. Foi assim com a administradora Maria Luiza de Oliveira, 55. Na rotina corrida de trabalho não sobrava tempo para cuidar da saúde, tampouco para fazer o autoexame. Foi por acaso que ela descobriu um nódulo na mama esquerda.
Na época, Maria Luiza tinha 27 anos, e tocar o próprio corpo não era tão comum como hoje. Porém, foi justamente esse toque que a levou no dia seguinte a um especialista. Após uma série de exames, veio o diagnóstico: câncer. O resultado surpreendeu não só ela, mas também o médico que a atendeu, já que a doença é mais comum a partir dos 50 anos. “No primeiro momento, senti medo do que estava por vir. Eu queria acreditar que poderia ser apenas um nodulozinho”, relembra.
Quando ainda nem existiam campanhas de conscientização, nem mesmo se pronunciava o nome da doença, o mais difícil para Maria Luiza foi entender o que estava acontecendo e conversar sobre o assunto com os próprios pais.