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Fatores que agravam as doenças respiratórias
A queda e a oscilação na temperatura são fatores determinantes para o agravamento das doenças respiratórias. A redução da umidade do ar resseca as vias respiratórias, tornando-as mais vulneráveis a infecções. Outro agravante é a permanência em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que facilita a disseminação de vírus e bactérias.
Para Vanessa, as mudanças bruscas de temperatura também influenciam negativamente a saúde respiratória. “A inalação de ar frio pode desencadear crises em pessoas com doenças crônicas como asma e DPOC. Por isso, pacientes com essas condições devem seguir rigorosamente as medicações prescritas, evitar gatilhos como poeira e fumaça, manter a vacinação em dia e se hidratar adequadamente”, explica.
Sintomas de alerta e diagnóstico
Entre os sintomas que demandam atenção estão tosse persistente, falta de ar, chiado no peito, coriza, congestão nasal, dor de garganta, febre e cansaço excessivo. Caso esses sintomas sejam intensos ou prolongados, é necessário realizar uma avaliação médica.
A docente explica que a diferença entre resfriado, gripe e crise alérgica pode ser sutil, mas observável. “O resfriado costuma ser mais leve, sem febre alta, apresentando coriza, espirros e congestão nasal. A gripe, por sua vez, é mais intensa, com febre alta, dores no corpo e cansaço. Já a crise alérgica não apresenta febre, mas causa espirros frequentes, coceira no nariz e olhos lacrimejando”, comenta.
Para ter o diagnóstico de doenças respiratórias agravadas pelo clima, exames como teste de PCR ou testes de antígeno para influenza e COVID-19, hemograma, raio-X de tórax e provas de função pulmonar são indicados conforme a necessidade do paciente.
Prevenção e cuidados
Algumas medidas podem ajudar a prevenir doenças respiratórias durante o outono:
Lavar as mãos com frequência;
Manter os ambientes ventilados;
Evitar contato próximo com pessoas doentes;
Hidratar-se bem e evitar o ar seco;
Reduzir a exposição a poeira e mofo.
Além disso, para fortalecer a imunidade é importante manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas C e D, zinco e proteínas. A prática regular de atividades físicas, sono adequado e redução do estresse também contribuem para um sistema imunológico fortalecido.
Importância da vacinação
A vacina contra gripe deve ser tomada anualmente, especialmente por grupos de risco como idosos, crianças, gestantes e pessoas com comorbidades. A vacina contra pneumococo é essencial para idosos e pacientes crônicos, enquanto a vacina contra COVID-19 deve ser reforçada a cada seis meses em pessoas com mais de 60 anos e imunocomprometidos.
Recentemente, foi aprovada a vacinação de gestantes contra o vírus sincicial respiratório, que pode beneficiar dois milhões de bebês e reduzir as internações de prematuros. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2018 e 2024, foram registradas 83.740 internações de bebês prematuros no Brasil.
O papel dos umidificadores e da ventilação
Para finalizar, a Profª Ma. Vanessa Lentini da Costa Zarpellom, explica que ter um ambiente bem ventilado é uma das formas mais eficazes de reduzir a propagação de vírus e bactérias. “O uso de umidificadores pode ser benéfico em locais muito secos, mas deve ser feito com moderação para evitar a proliferação de fungos”, conclui.
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Fatores que agravam as doenças respiratórias
A queda e a oscilação na temperatura são fatores determinantes para o agravamento das doenças respiratórias. A redução da umidade do ar resseca as vias respiratórias, tornando-as mais vulneráveis a infecções. Outro agravante é a permanência em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que facilita a disseminação de vírus e bactérias.
Para Vanessa, as mudanças bruscas de temperatura também influenciam negativamente a saúde respiratória. “A inalação de ar frio pode desencadear crises em pessoas com doenças crônicas como asma e DPOC. Por isso, pacientes com essas condições devem seguir rigorosamente as medicações prescritas, evitar gatilhos como poeira e fumaça, manter a vacinação em dia e se hidratar adequadamente”, explica.
Sintomas de alerta e diagnóstico
Entre os sintomas que demandam atenção estão tosse persistente, falta de ar, chiado no peito, coriza, congestão nasal, dor de garganta, febre e cansaço excessivo. Caso esses sintomas sejam intensos ou prolongados, é necessário realizar uma avaliação médica.
A docente explica que a diferença entre resfriado, gripe e crise alérgica pode ser sutil, mas observável. “O resfriado costuma ser mais leve, sem febre alta, apresentando coriza, espirros e congestão nasal. A gripe, por sua vez, é mais intensa, com febre alta, dores no corpo e cansaço. Já a crise alérgica não apresenta febre, mas causa espirros frequentes, coceira no nariz e olhos lacrimejando”, comenta.
Para ter o diagnóstico de doenças respiratórias agravadas pelo clima, exames como teste de PCR ou testes de antígeno para influenza e COVID-19, hemograma, raio-X de tórax e provas de função pulmonar são indicados conforme a necessidade do paciente.
Prevenção e cuidados
Algumas medidas podem ajudar a prevenir doenças respiratórias durante o outono:
Lavar as mãos com frequência;
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Evitar contato próximo com pessoas doentes;
Hidratar-se bem e evitar o ar seco;
Reduzir a exposição a poeira e mofo.
Além disso, para fortalecer a imunidade é importante manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas C e D, zinco e proteínas. A prática regular de atividades físicas, sono adequado e redução do estresse também contribuem para um sistema imunológico fortalecido.
Importância da vacinação
A vacina contra gripe deve ser tomada anualmente, especialmente por grupos de risco como idosos, crianças, gestantes e pessoas com comorbidades. A vacina contra pneumococo é essencial para idosos e pacientes crônicos, enquanto a vacina contra COVID-19 deve ser reforçada a cada seis meses em pessoas com mais de 60 anos e imunocomprometidos.
Recentemente, foi aprovada a vacinação de gestantes contra o vírus sincicial respiratório, que pode beneficiar dois milhões de bebês e reduzir as internações de prematuros. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2018 e 2024, foram registradas 83.740 internações de bebês prematuros no Brasil.
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Para finalizar, a Profª Ma. Vanessa Lentini da Costa Zarpellom, explica que ter um ambiente bem ventilado é uma das formas mais eficazes de reduzir a propagação de vírus e bactérias. “O uso de umidificadores pode ser benéfico em locais muito secos, mas deve ser feito com moderação para evitar a proliferação de fungos”, conclui.