Segundo o órgão, todos os casos de febre amarela registrados no Brasil desde 1942 são silvestres
O Ministério da Saúde, em nota publicada nesta terça-feira (6), negou a existência de registros confirmados de febre amarela urbana no país.
Um caso de febre amarela em São Bernardo do Campo (SP) está sendo investigado por uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o que inclui o histórico do paciente e a captura de mosquitos para identificar a forma de transmissão na região, informou Agência Brasil.
De acordo com a nota, deve ser observado que o paciente mora na região urbana e possivelmente trabalha na área rural. Qualquer afirmação antes da conclusão do trabalho seria precipitada. É importante informar que São Bernardo do Campo (SP) é uma das 77 cidades dos três estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) incluídas na campanha de fracionamento da vacina de febre amarela.
O Ministério da Saúde esclareceu que todos os casos de febre amarela registrados no Brasil desde 1942 são silvestres, inclusive os atuais, ou seja, a doença foi transmitida por vetores que existem em ambientes de mata (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes). Além disso, o que caracteriza a transmissão silvestre, além da espécie do mosquito envolvida, é que os mosquitos transmitem o vírus e também se infectam a partir de um hospedeiro silvestre, no caso o macaco. Com informações do Sputnik Brasil.