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A pouco menos de um ano das eleições presidenciais, a mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (9/10), lança luz sobre o desafio que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), terá pela frente em sua tentativa de ocupar o espaço da direita no cenário nacional.
Pré-candidato declarado ao Planalto, o mineiro ainda não conseguiu transformar sua gestão estadual em força eleitoral suficiente para disputar em pé de igualdade com os principais nomes da disputa, aponta a pesquisa. Zema não alcança o segundo turno em nenhum dos eventuais cenários simulados pela pesquisa.
Nos cenários de primeiro turno simulados pelo instituto, Zema aparece com índices que variam entre 3% e 4% das intenções de voto quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está incluído na disputa. Seu melhor desempenho surge em um quadro no qual Bolsonaro fica de fora, mas Lula e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) participam. Nesse caso, o governador alcança 11%.
A dificuldade se repete nas simulações de segundo turno. Em um confronto direto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Zema teria 32% das intenções de voto contra 47% do petista, 15 pontos percentuais de diferença. Essa desvantagem em relação ao petista se ampliou em relação ao levantamento de setembro, quando a margem era de 13 pontos (45% a 32%).
A série histórica da pesquisa mostra que, enquanto Lula cresceu 2 pontos, o mineiro permaneceu com o mesmo percentual. O levantamento ouviu 2.004 eleitores, presencialmente, em 120 municípios, entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Direita pulverizada
O governador já declarou que deixará o cargo em abril de 2026 para se lançar oficialmente à Presidência da República. Em recente entrevista ao Estado de Minas, logo após se reunir com filiados do Novo e empresários em Montes Claros, no Norte do estado, ele reafirmou o compromisso com a candidatura e voltou a defender a unidade do campo da direita no segundo turno.
“O que existe é uma conversa, nada formalizado. Mas todos sabem que, se um de nós avançar, terá o respaldo dos outros”, afirmou, ao comentar uma articulação envolvendo outros governadores que se movimentam como potenciais presidenciáveis, como Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União-GO) e Eduardo Leite (PSDB-RS).
Zema também sinalizou que não vê problema em uma pulverização de candidaturas à direita no primeiro turno, desde que haja unidade na fase decisiva. “Fica cada vez mais claro que a direita terá vários candidatos no ano que vem na eleição presidencial. Isso está muito claro, e é o que nós queremos: o Brasil governado pela direita", declarou.
Lula lidera todos os cenários
A pesquisa divulgada nesta quinta confirma a força de Lula a um ano do pleito. O petista aparece à frente em todas as nove simulações de segundo turno testadas pela Quaest, com margens que variam de nove a 23 pontos percentuais.
Ainda assim, o bolsonarismo continua sendo um dos principais fatores de definição da disputa presidencial. Embora inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro segue aparecendo nos levantamentos, e ainda é o adversário mais competitivo contra Lula.
No cenário testado pela Quaest, o petista venceria o ex-presidente por 46% a 36%, uma diferença de apenas dez pontos, a menor registrada entre todos os confrontos simulados.
Já outros nomes próximos ao bolsonarismo têm desempenho menos expressivo. Michelle Bolsonaro aparece com 34% contra 46% de Lula; Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, marca 33% contra 45% do presidente; Ratinho Jr. (PSD-PR) aparece com 31% frente a 44% de Lula; e Caiado (União Brasil-GO) soma os mesmos 31% em cenário no qual o petista alcança 46%.
A maior diferença foi registrada justamente contra Eduardo Leite (PSDB-RS), governador do Rio Grande do Sul, em que Lula marca 45% contra 22%, vantagem de 23 pontos. Nenhum dos nomes da direita em cogitação, no entanto, recebeu até agora um endosso público de Jair Bolsonaro.
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Nos cenários de primeiro turno simulados pelo instituto, Zema aparece com índices que variam entre 3% e 4% das intenções de voto quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está incluído na disputa. Seu melhor desempenho surge em um quadro no qual Bolsonaro fica de fora, mas Lula e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) participam. Nesse caso, o governador alcança 11%.
A dificuldade se repete nas simulações de segundo turno. Em um confronto direto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Zema teria 32% das intenções de voto contra 47% do petista, 15 pontos percentuais de diferença. Essa desvantagem em relação ao petista se ampliou em relação ao levantamento de setembro, quando a margem era de 13 pontos (45% a 32%).
A série histórica da pesquisa mostra que, enquanto Lula cresceu 2 pontos, o mineiro permaneceu com o mesmo percentual. O levantamento ouviu 2.004 eleitores, presencialmente, em 120 municípios, entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Direita pulverizada
O governador já declarou que deixará o cargo em abril de 2026 para se lançar oficialmente à Presidência da República. Em recente entrevista ao Estado de Minas, logo após se reunir com filiados do Novo e empresários em Montes Claros, no Norte do estado, ele reafirmou o compromisso com a candidatura e voltou a defender a unidade do campo da direita no segundo turno.
“O que existe é uma conversa, nada formalizado. Mas todos sabem que, se um de nós avançar, terá o respaldo dos outros”, afirmou, ao comentar uma articulação envolvendo outros governadores que se movimentam como potenciais presidenciáveis, como Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União-GO) e Eduardo Leite (PSDB-RS).
Zema também sinalizou que não vê problema em uma pulverização de candidaturas à direita no primeiro turno, desde que haja unidade na fase decisiva. “Fica cada vez mais claro que a direita terá vários candidatos no ano que vem na eleição presidencial. Isso está muito claro, e é o que nós queremos: o Brasil governado pela direita", declarou.
Lula lidera todos os cenários
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