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A aprovação do governo Romeu Zema (Novo) é maior do que a aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais. Ao fim do primeiro ano do segundo mandato, Zema é aprovado por 64,1% da população, e o presidente da República, de volta à presidência 13 anos após o fim último mandato, por 50,6%. Os dados são da pesquisa DATATEMPO realizada entre os dias 23 de outubro e 21 de novembro.
A aprovação de Zema representa um crescimento de 7,92 pontos percentuais em relação às urnas em 2022, quando o governador foi reeleito, ainda em 1º turno, com 56,18% dos votos válidos. A de Lula, por sua vez, está no mesmo patamar da votação em Minas Gerais no 2º turno, quando derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas com uma ligeira queda de 0,3 ponto percentual. À época, Lula teve 50,9% dos votos válidos.
Se a aprovação é maior, a rejeição de Zema é inferior à de Lula, que, desde que assumiu, ainda não visitou Minas, único estado do Sudeste onde venceu Bolsonaro. Dos entrevistados, 28,7% desaprovam o governador, e 43,4% desaprovam o presidente. A margem de indecisos é maior quanto a Zema. Pelo menos 7,1% não souberam ou não responderam se aprovam ou desaprovam o governador. No caso de Lula, foram 6%.
A primeira visita de Lula a Minas deve ser em janeiro, quando deve anunciar melhorias no Anel Rodoviário e a entrega do Aeroporto Carlos Prates a Belo Horizonte. Apesar de Zema ter dito que Lula será bem-vindo, a agenda deve ser desconfortável, já que, na última sexta (22/12), o senador Rodrigo Pacheco (PSD), que disputa com o governador o protagonismo para resolver a dívida do Estado, disse que o presidente o quer como candidato ao governo de Minas em 2026.
A avaliação do governo Zema, que, por outro lado, é cotado para disputar a presidência em 2026 apesar de ter dito que não tem interesse em disputá-la, também é superior à do governo Lula em Minas Gerais. A administração do governador é considerada muito boa ou boa por 43,6% dos entrevistados. Outros 33,2% classificam o governo como regular e 17,1% avaliam a administração como muito ruim ou ruim.
Já a avaliação positiva do governo Lula é apenas 4,5 pontos percentuais superior à percepção negativa. Enquanto 36,6% dos entrevistados classificam a administração do presidente como muito boa ou boa, 32,1% apontam como muito ruim ou ruim. Já 27,3% avaliam o governo Lula como regular, e os 4% restantes não souberam ou não responderam.
O nível de confiança da pesquisa DATATEMPO é de 95% e a margem de erro é 1,41 pontos percentuais para mais ou para menos. O instituto sondou 4.804 pessoas em entrevistas domiciliares nas 12 mesorregiões de Minas Gerais.
Aprovação de Zema é maior na Região Central
A aprovação a Zema é numericamente maior na Região Central, onde chega a 71,6%, e a desaprovação, a 23,4%. Entre eles, 47,4% avaliam o governo como muito bom ou bom, 32,8% como regular, e 15,4% como muito ruim ou ruim. Os dados são um salto em relação à votação do governador na região, já que, no ano passado, ele teve 48,18% dos votos válidos contra 41,02% do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD).
Apesar de a Região Central liderar a preferência, o Sul e o Sudoeste, onde a aprovação a Zema é de 69,8%, dão ao governo a melhor avaliação. Lá, 54,2% dos entrevistados consideram que o governador está fazendo um governo muito bom ou bom. Outros 27,2% avaliam como regular, e 14,2% como muito ruim ou ruim. Os 4,2% restantes não souberam ou não responderam.
A maior rejeição a Zema é no Vale do Jequitinhonha, onde, inclusive, Lula tem a melhor avaliação para o governo - 47,7% - e o governador teve o menor percentual de votos válidos na reeleição, 45,42%. Lá, 37% dos entrevistados desaprovam Zema. Mesmo assim, a aprovação do governador chega a 56,8%. A região é a única onde a rejeição ao governo Zema está acima da média do estado.
Aprovação de Lula é maior na Zona da Mata
Assim como Zema, Lula manteve a preferência em regiões onde tradicionalmente é mais bem avaliado: Zona da Mata e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Na Zona da Mata, a aprovação do governo Lula chega a 63,8%, e a desaprovação, a 29,9%. Já no Jequitinhonha e no Mucuri, a aprovação está tecnicamente empatada, com 60,4% e 58,9%, respectivamente. A rejeição a Lula nas duas regiões é de 35,4%.
As regiões do Jequitinhonha e da Zona da Mata também são onde o governo Lula tem a melhor avaliação. No Jequitinhonha, 47,7% dos entrevistados consideram a administração muito boa ou boa, e, na Zona da Mata, 46,5%. Só que a avaliação negativa do governo é maior no Jequitinhonha, onde 27,9% consideram ele muito ruim ou ruim. Na Zona da Mata, o índice é de 20,5%.
Embora Lula tenha tido os piores resultados eleitorais no Centro-Oeste e no Alto Paranaíba, a região em que o presidente tem a maior rejeição é o Noroeste de Minas, onde 52,1% dos entrevistados desaprovam o governo, e 40,6% aprovam. Lá, 39,3% avaliam o governo Lula como muito ruim ou ruim, 28,1% como regular, e 27,9% como muito bom ou bom.
Nas regiões Oeste e no Campo das Vertentes, a rejeição ao governo Lula também está acima da média de Minas. No Oeste, a desaprovação é de 49% e a aprovação. Dos entrevistados, 35,9% consideram o governo muito ruim ou ruim e 32,3% muito bom ou bom. Já no Campo das Vertentes, a rejeição a Lula é de 46,6%, mas empatada na margem de erro com a aprovação, de 46,4%.
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A aprovação do governo Romeu Zema (Novo) é maior do que a aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais. Ao fim do primeiro ano do segundo mandato, Zema é aprovado por 64,1% da população, e o presidente da República, de volta à presidência 13 anos após o fim último mandato, por 50,6%. Os dados são da pesquisa DATATEMPO realizada entre os dias 23 de outubro e 21 de novembro.
A aprovação de Zema representa um crescimento de 7,92 pontos percentuais em relação às urnas em 2022, quando o governador foi reeleito, ainda em 1º turno, com 56,18% dos votos válidos. A de Lula, por sua vez, está no mesmo patamar da votação em Minas Gerais no 2º turno, quando derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas com uma ligeira queda de 0,3 ponto percentual. À época, Lula teve 50,9% dos votos válidos.
Se a aprovação é maior, a rejeição de Zema é inferior à de Lula, que, desde que assumiu, ainda não visitou Minas, único estado do Sudeste onde venceu Bolsonaro. Dos entrevistados, 28,7% desaprovam o governador, e 43,4% desaprovam o presidente. A margem de indecisos é maior quanto a Zema. Pelo menos 7,1% não souberam ou não responderam se aprovam ou desaprovam o governador. No caso de Lula, foram 6%.
A primeira visita de Lula a Minas deve ser em janeiro, quando deve anunciar melhorias no Anel Rodoviário e a entrega do Aeroporto Carlos Prates a Belo Horizonte. Apesar de Zema ter dito que Lula será bem-vindo, a agenda deve ser desconfortável, já que, na última sexta (22/12), o senador Rodrigo Pacheco (PSD), que disputa com o governador o protagonismo para resolver a dívida do Estado, disse que o presidente o quer como candidato ao governo de Minas em 2026.
A avaliação do governo Zema, que, por outro lado, é cotado para disputar a presidência em 2026 apesar de ter dito que não tem interesse em disputá-la, também é superior à do governo Lula em Minas Gerais. A administração do governador é considerada muito boa ou boa por 43,6% dos entrevistados. Outros 33,2% classificam o governo como regular e 17,1% avaliam a administração como muito ruim ou ruim.
Já a avaliação positiva do governo Lula é apenas 4,5 pontos percentuais superior à percepção negativa. Enquanto 36,6% dos entrevistados classificam a administração do presidente como muito boa ou boa, 32,1% apontam como muito ruim ou ruim. Já 27,3% avaliam o governo Lula como regular, e os 4% restantes não souberam ou não responderam.
O nível de confiança da pesquisa DATATEMPO é de 95% e a margem de erro é 1,41 pontos percentuais para mais ou para menos. O instituto sondou 4.804 pessoas em entrevistas domiciliares nas 12 mesorregiões de Minas Gerais.
Aprovação de Zema é maior na Região Central
A aprovação a Zema é numericamente maior na Região Central, onde chega a 71,6%, e a desaprovação, a 23,4%. Entre eles, 47,4% avaliam o governo como muito bom ou bom, 32,8% como regular, e 15,4% como muito ruim ou ruim. Os dados são um salto em relação à votação do governador na região, já que, no ano passado, ele teve 48,18% dos votos válidos contra 41,02% do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD).
Apesar de a Região Central liderar a preferência, o Sul e o Sudoeste, onde a aprovação a Zema é de 69,8%, dão ao governo a melhor avaliação. Lá, 54,2% dos entrevistados consideram que o governador está fazendo um governo muito bom ou bom. Outros 27,2% avaliam como regular, e 14,2% como muito ruim ou ruim. Os 4,2% restantes não souberam ou não responderam.
A maior rejeição a Zema é no Vale do Jequitinhonha, onde, inclusive, Lula tem a melhor avaliação para o governo - 47,7% - e o governador teve o menor percentual de votos válidos na reeleição, 45,42%. Lá, 37% dos entrevistados desaprovam Zema. Mesmo assim, a aprovação do governador chega a 56,8%. A região é a única onde a rejeição ao governo Zema está acima da média do estado.
Aprovação de Lula é maior na Zona da Mata
Assim como Zema, Lula manteve a preferência em regiões onde tradicionalmente é mais bem avaliado: Zona da Mata e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Na Zona da Mata, a aprovação do governo Lula chega a 63,8%, e a desaprovação, a 29,9%. Já no Jequitinhonha e no Mucuri, a aprovação está tecnicamente empatada, com 60,4% e 58,9%, respectivamente. A rejeição a Lula nas duas regiões é de 35,4%.
As regiões do Jequitinhonha e da Zona da Mata também são onde o governo Lula tem a melhor avaliação. No Jequitinhonha, 47,7% dos entrevistados consideram a administração muito boa ou boa, e, na Zona da Mata, 46,5%. Só que a avaliação negativa do governo é maior no Jequitinhonha, onde 27,9% consideram ele muito ruim ou ruim. Na Zona da Mata, o índice é de 20,5%.
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