O governador Romeu Zema (Novo) afirmou, nesta terça-feira (6/5), que o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), criado pelo governo federal, representa a “solução” para o futuro financeiro de Minas Gerais. A declaração foi feita durante a abertura do 40º Congresso Mineiro de Municípios, no Expominas, em Belo Horizonte.

“Estamos lutando para ter a adesão (ao Propag). Nossa Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai validar (o Propag) e vai pavimentar o caminho de Minas para o futuro”, disse Zema, ao lado de inúmeras lideranças políticas de Minas Gerais reunidos no evento.

Zema defende 'liberdade' em abordagens policiais e mudanças na legislação
Zema reforçou que Minas foi duramente atingida nos últimos anos pelas condições do acordo com a União. Segundo ele, a adesão ao novo programa federal permitirá ao estado reorganizar sua situação fiscal e retomar investimentos com mais fôlego. “Nos últimos anos, fomos um estado muito penalizado com o pagamento de taxas elevadas para o governo federal”, afirmou.

O chefe do Executivo mineiro aproveitou o discurso para destacar a proximidade de sua gestão com as administrações municipais. “Tivemos dois grandes acordos, primeiro o acordo do ICMS, do IPVA, do Fundeb, depois o acordo da saúde, que prova a nossa boa vontade, a nossa visão de que não adianta um estado caminhar bem se os municípios não caminham”, pontuou.

Ministério do Trabalho quintuplica verba e contrata ONGs ligadas a sindicatos e entidade investigada
Zema também citou entregas em áreas como saúde e educação, mencionando a construção de mais de 300 UBSs, o recorde em cirurgias eletivas no último ano, além dos investimentos do programa “Mãos Dadas”, que, segundo ele, transferiu R$ 1,2 bilhão às prefeituras para melhoria do ensino municipal.

No fim do discurso, o governador disse que o legado de sua gestão será sentido nos próximos anos. “Nós plantamos nesses seis anos e meio muito mais eucalipto e mogno do que soja e milho. Nós vamos colher as maiores obras, os maiores avanços nos próximos três, cinco, dez anos. Os meus sucessores é que irão inaugurar as maiores obras”, concluiu.