Rio de Janeiro - O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) também reagiu às declarações do general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, que afirmou que a "situação tereia saído do controle" se o Supremo Tribunal Federal tivesse garantido a presunção de inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lhe concedido o habeas corpus em abril deste ano.
"A entrevista do chefe do exército mostrou o conluio entre a farda e a toga para destruir a democracia brasileira e levar Bolsonaro ao poder. E é mais um episódio que prova ser Lula um preso político", disse Damous pelo Twitter.
Em entrevista ao jornalista Igor Gielow, o general Villas Bôas, chefe das Forças Armadas, falou pela primeira vez sobre sua manifestação na ocasião em que o Supremo Tribunal Federal manteve a prisão em segunda instância e selou o destino do ex-presidente Lula. "Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do votação no Supremo da questão do Lula", disse ele. "Sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse", afirma. Villas Bôas se manifestou no dia 3 de abril e Lula foi preso no dia 7 (leia mais)
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, rebateu dizendo que as declarações de Villas Bôas comprovam trama política contra Lula. "A fala do gal Villas-Boas evidência a trama politica contra Lula! Deixa claro q houve ingerência em decisão do STF! O q fugiria do controle? Teve de agir pq? Q limite tinha?", questionou Gleisi (leia mais).