array(31) {
["id"]=>
int(151525)
["title"]=>
string(83) "Vice de Bolsonaro, Braga Netto pode escapar da inelegibilidade em julgamento do TSE"
["content"]=>
string(3205) "(FOLHAPRESS) - O julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que começa nesta quinta-feira (22) pode ter resultados opostos para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto (PL), candidato a vice na chapa presidencial.
Ambos serão julgados por abuso de poder em uma ação apresentada pelo PDT, questionando a reunião com embaixadores realizada no ano passado.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, ministros das cortes superiores avaliam que Bolsonaro deve ficar inelegível. No caso de Braga Netto, porém, a Procuradoria-Geral Eleitoral emitiu parecer defendendo que a punição não seja aplicada contra o então postulante a vice.
A manifestação assinada pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, apresentada em abril, afirma não haver nenhuma referência à participação de Braga Netto ou de conduta abusiva associada ao teor das acusações feitas pelo partido.
Na época, o general atuava na campanha bolsonarista e acompanhou a apresentação contra o sistema eleitoral feita por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O encontro foi realizado no dia 18 de julho, dias antes da convenção do PL que oficializou a candidatura da chapa.
Coordenador acadêmico da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político) e integrante da comissão de direito eleitoral da OAB-SP, Renato Ribeiro afirma que as ações da Justiça Eleitoral sempre são movidas contra a chapa, mas as condutas são particularmente avaliadas.
"No entender do Ministério Público, quem cometeu os atos tidos por ilegais foi o ex-presidente Bolsonaro, que no uso das suas atribuições veio incorrer em condutas vedadas", diz.
Ele acrescenta que é esse processo de individualização de condutas que pode livrar Braga Netto de ser punido da mesma forma que Bolsonaro.
Entretanto, ele pode ficar inelegível caso prevaleça no plenário da corte o entendimento de que a chapa não é divisível, uma interpretação comum nas decisões da Justiça Eleitoral.
"
["author"]=>
string(10) "FOLHAPRESS"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(605039)
["filename"]=>
string(14) "bragabosta.jpg"
["size"]=>
string(6) "497554"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(19) "marquivo/internnen/"
}
["image_caption"]=>
string(10) " © Getty"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(237) "Ambos serão julgados por abuso de poder em uma ação apresentada pelo PDT, questionando a reunião com embaixadores realizada no ano passado
"
["author_slug"]=>
string(10) "folhapress"
["views"]=>
int(138)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(82) "vice-de-bolsonaro-braga-netto-pode-escapar-da-inelegibilidade-em-julgamento-do-tse"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-06-22 16:09:43.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-06-22 16:09:43.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-06-22T16:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(33) "marquivo/internnen/bragabosta.jpg"
}
(FOLHAPRESS) - O julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que começa nesta quinta-feira (22) pode ter resultados opostos para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto (PL), candidato a vice na chapa presidencial.
Ambos serão julgados por abuso de poder em uma ação apresentada pelo PDT, questionando a reunião com embaixadores realizada no ano passado.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, ministros das cortes superiores avaliam que Bolsonaro deve ficar inelegível. No caso de Braga Netto, porém, a Procuradoria-Geral Eleitoral emitiu parecer defendendo que a punição não seja aplicada contra o então postulante a vice.
A manifestação assinada pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, apresentada em abril, afirma não haver nenhuma referência à participação de Braga Netto ou de conduta abusiva associada ao teor das acusações feitas pelo partido.
Na época, o general atuava na campanha bolsonarista e acompanhou a apresentação contra o sistema eleitoral feita por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O encontro foi realizado no dia 18 de julho, dias antes da convenção do PL que oficializou a candidatura da chapa.
Coordenador acadêmico da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político) e integrante da comissão de direito eleitoral da OAB-SP, Renato Ribeiro afirma que as ações da Justiça Eleitoral sempre são movidas contra a chapa, mas as condutas são particularmente avaliadas.
"No entender do Ministério Público, quem cometeu os atos tidos por ilegais foi o ex-presidente Bolsonaro, que no uso das suas atribuições veio incorrer em condutas vedadas", diz.
Ele acrescenta que é esse processo de individualização de condutas que pode livrar Braga Netto de ser punido da mesma forma que Bolsonaro.
Entretanto, ele pode ficar inelegível caso prevaleça no plenário da corte o entendimento de que a chapa não é divisível, uma interpretação comum nas decisões da Justiça Eleitoral.