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Em reportagem do Brasil 247, André Esteves mostra como tem influência sobre diversos setores da política brasileira.
A revista citou a suposta prática de "rachadinha" no gabinete do parlamentar. "Marina, Lilian, Erica, Larissa, Jessyca e Adriana são moradoras da periferia do Distrito Federal, pobres, desempregadas e personagens de uma ignóbil trapaça. As seis foram contratadas como assessoras do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) em Brasília, mas nunca trabalharam", destacou a reportagem.
De acordo com a matéria, "as seis tinham vencimentos que variavam de 4 000 a 14 000 reais por mês, mas não recebiam esse dinheiro de forma integral". "Essas mulheres que agora admitem a prática foram empregadas como assessoras parlamentares, mas nenhuma delas tinha curso superior nem qualquer tipo de experiência legislativa", destacou o texto.
"Eram todas pessoas humildes, que mal sabiam onde ficava o Congresso, atraídas pela proposta de ganhar um dinheiro sem precisar trabalhar. Bastava às candidatas emprestar o nome, o CPF, a carteira de trabalho e atender a uma exigência: manter tudo sob o mais absoluto sigilo".
A reportagem citou o depoimento da estudante Erica Almeida Castro, 31 anos. "Meu salário era acima dos 14 000 reais, mas eu só recebia 900 reais. Eles ficavam até com a gratificação natalina. Na época, eu precisava muito desse dinheiro. Hoje tenho vergonha disso".
O senador Davi Alcolumbre afirmou que não se lembra das ex-funcionárias e disse que ninguém estava autorizado a ficar com os salários das servidoras.
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Em reportagem do Brasil 247, André Esteves mostra como tem influência sobre diversos setores da política brasileira.
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