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string(78) "Um mês após 'briga' no governo, mulher de Brant deixa presidência do Servas"
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Após exonerar 23 dos 26 servidores do gabinete de Paulo Brant (PSDB) em agosto deste ano, o governador Romeu Zema (Novo) causou nova baixa de aliados do vice-governador nesta sexta-feira (9). No Diário Oficial, o governador tirou Alexia Rodrigues de Paiva Brant, mulher de Paulo Brant, da presidência do Serviço Social Autônomo (Servas).De acordo com a publicação, a saída foi "a pedido" de Alexia.
No lugar de Alexia, Romeu Zema nomeou a secretária de Desenvolvimento Social Elizabeth Jucá.
Na carta de renúncia enviada ao governador, Alexia Brant diz entender que entre ela e governador "romperam-se os laços de confiança e respeito, esssenciais à permanência no cargo". "Minha gestão pautou-se sempre, em todos os momentos, por uma conduta responsábvel, ética, apartidária, transparente e solidária", afirma.
SEGUIR
O chefe do governo e o vice-governador estão em pé de guerra desde que Brant compôs chapa com Marcus Pestana, também do PSDB, para a disputa à Cidade Administrativa. Em 11 de agosto, quando em uma canetada Zema tirou quase todo o seu gabinete, Paulo Brant divulgou uma nota em que considerou a atitude mesquinha e truculenta. De acordo com Brant, o ato de Zema, “incompatível com a lealdade e o respeito que sempre pautou o nosso relacionamento”, não o atingiu. “Atingiu, de um lado, a vida pessoal de 23 servidores, que nos últimos três anos e meio trabalharam com dignidade e competência, a serviço do governo, apartidariamente. De outro, atingiu, mais uma vez, às tradições, os ritos e os valores sublimes da política mineira, num gesto inédito e que nos envergonha”, criticou em nota encaminhada à imprensa.
Zema, por sua vez, considerou o ato à época como natural. "Eu nunca vi um jogador do Atlético jogar no Cruzeiro e vice-versa. É um time, e, para jogar junto, tem que estar alinhado", comentou o governador.
Em contato com a reportagem, o vice-governador ressaltou que foi um pedido da mulher, mas que tem a ver com o episódio das exonerações. "Na verdade o cargo de presidente do Servas é nomeado pelo governador. É um cargo de confiança, e como depois daquele episódio houve a quebra da confiança, é o que ela coloca na carta, romperam os laços de confiança e respeito, que são fundamentais. Então ela fez o pedido, foi dela mesmo. Até porque a estrutura do Servas foi toda prejudicada porque algumas pessoas que estavam lotadas na vice governadoria e foram demitidas, prestavam serviço ao Servas. Até o porteiro que ficou famoso, seu Dario, com 62 anos no Servas, foi demitido, então ficou sem estrutura", explicou. Na versão do vice-governador, a mulher perdeu completamente a confiança em Romeu Zema.
Brant voltou a fazer críticas pelo fato de a atual gestão não conseguir separar o governo do partido. "Eles misturam de maneira absoluta, agora de forma desavergonhada. Há uma confusão total entre governo e partido. O partido e o governo é uma coisa só, é uma coisa gravíssima", disparou.
Por meio de nota, o governo de Minas pontuou que "Alexia Rodrigues de Paiva Brant solicitou diretamente ao governador Romeu Zema a exoneração do cargo de presidente do Serviço Social Autônomo (Servas)". "O ato foi publicado nesta sexta-feira (9/9), no Diário Oficial de Minas Gerais. O governador respeita a decisão da ex-presidente e agradece a dedicação e a sensibilidade da gestão de Alexia Brant à frente do Servas ao longo dos últimos três anos e meio, de forma voluntária. Quem assume o comando da instituição é a atual secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá. O processo de transição já teve início, com reunião entre Elizabeth e Alexia, visando a continuidade do trabalho socioassistencial realizado pelo Servas", explicou.
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No lugar de Alexia, Romeu Zema nomeou a secretária de Desenvolvimento Social Elizabeth Jucá.
Na carta de renúncia enviada ao governador, Alexia Brant diz entender que entre ela e governador "romperam-se os laços de confiança e respeito, esssenciais à permanência no cargo". "Minha gestão pautou-se sempre, em todos os momentos, por uma conduta responsábvel, ética, apartidária, transparente e solidária", afirma.
SEGUIR
O chefe do governo e o vice-governador estão em pé de guerra desde que Brant compôs chapa com Marcus Pestana, também do PSDB, para a disputa à Cidade Administrativa. Em 11 de agosto, quando em uma canetada Zema tirou quase todo o seu gabinete, Paulo Brant divulgou uma nota em que considerou a atitude mesquinha e truculenta. De acordo com Brant, o ato de Zema, “incompatível com a lealdade e o respeito que sempre pautou o nosso relacionamento”, não o atingiu. “Atingiu, de um lado, a vida pessoal de 23 servidores, que nos últimos três anos e meio trabalharam com dignidade e competência, a serviço do governo, apartidariamente. De outro, atingiu, mais uma vez, às tradições, os ritos e os valores sublimes da política mineira, num gesto inédito e que nos envergonha”, criticou em nota encaminhada à imprensa.
Zema, por sua vez, considerou o ato à época como natural. "Eu nunca vi um jogador do Atlético jogar no Cruzeiro e vice-versa. É um time, e, para jogar junto, tem que estar alinhado", comentou o governador.
Em contato com a reportagem, o vice-governador ressaltou que foi um pedido da mulher, mas que tem a ver com o episódio das exonerações. "Na verdade o cargo de presidente do Servas é nomeado pelo governador. É um cargo de confiança, e como depois daquele episódio houve a quebra da confiança, é o que ela coloca na carta, romperam os laços de confiança e respeito, que são fundamentais. Então ela fez o pedido, foi dela mesmo. Até porque a estrutura do Servas foi toda prejudicada porque algumas pessoas que estavam lotadas na vice governadoria e foram demitidas, prestavam serviço ao Servas. Até o porteiro que ficou famoso, seu Dario, com 62 anos no Servas, foi demitido, então ficou sem estrutura", explicou. Na versão do vice-governador, a mulher perdeu completamente a confiança em Romeu Zema.
Brant voltou a fazer críticas pelo fato de a atual gestão não conseguir separar o governo do partido. "Eles misturam de maneira absoluta, agora de forma desavergonhada. Há uma confusão total entre governo e partido. O partido e o governo é uma coisa só, é uma coisa gravíssima", disparou.
Por meio de nota, o governo de Minas pontuou que "Alexia Rodrigues de Paiva Brant solicitou diretamente ao governador Romeu Zema a exoneração do cargo de presidente do Serviço Social Autônomo (Servas)". "O ato foi publicado nesta sexta-feira (9/9), no Diário Oficial de Minas Gerais. O governador respeita a decisão da ex-presidente e agradece a dedicação e a sensibilidade da gestão de Alexia Brant à frente do Servas ao longo dos últimos três anos e meio, de forma voluntária. Quem assume o comando da instituição é a atual secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá. O processo de transição já teve início, com reunião entre Elizabeth e Alexia, visando a continuidade do trabalho socioassistencial realizado pelo Servas", explicou.