Por Marcelo Brandão -Agência Brasil
A menos de três meses do fim do seu governo, o presidente Michel Temer afirmou que o país saiu da recessão graças a medidas tomadas por ele e sua equipe. Em solenidade no Palácio do Planalto, Temer mencionou a crise econômica em que o país estava mergulhado quando ele assumiu a Presidência da República e lembrou as medidas de ajuste adotadas desde então.
“A irresponsabilidade do presente sempre se paga no futuro, e com juros. E, desde a primeira hora do governo, promovemos um ajustamento fiscal, promovemos um ajustamento fiscal que nos permite derrubar inflação, derrubar imposto, como fizemos. Criamos condições para essas reduções, e isso está dando resultado. Vencemos a recessão e já voltamos a crescer”, disse o presidente.
Temer discursou na solenidade de entrega da Ordem Nacional do Mérito Científico. Foram concedidas honrarias a 85 personalidades, entre pesquisadores, professores e dirigentes de entidades, entre outros. “A simbologia maior desse crescimento foi o dia de hoje, quando pudemos fazer essa premiação. […] O lugar que nosso país ocupa, e ocupará, neste mundo depende da nossa capacidade de alcançar a vanguarda da pesquisa científica”, acrescentou Temer.
A Ordem Nacional do Mérito Científico é a mais importante condecoração do setor público na área científica e tecnológica. As últimas condecorações foram entregues há cinco anos, e estão sendo retomadas hoje. Os condecorados foram escolhidos por uma comissão de nove membros, designados pelo chanceler Aloysio Nunes Ferreira, pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab; e por membros da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
“Nós temos uma das principais soluções dos problemas do Brasil no investimento na pesquisa, ciência, inovação e nos recursos humanos nas nossas universidades para formação de bons quadros. Hoje foram homenageados brasileiros ilustres, que deram parte da sua vida em favor do desenvolvimento de bons projetos, boas ideias”, disse o ministro Kassab.