O Supremo Tribunal Federal (STF) vai identificar a segurança interna e no entorno do Palácio do STF e dos anexos da Corte durante o julgamento das denúncias contra Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos no suposto esquema de golpe de Estado após as eleições de 2022. As sessões estão marcadas para ocorrer nas próximas terça (25) e quarta-feira (26). 

O processo, que trata do núcleo 1 dos acusados, motivou um planejamento detalhado de segurança do Supremo, com base em uma análise de risco considerando o cenário político atual.

A Secretaria de Polícia Judicial do STF, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e outros órgãos, adotou medidas preventivas para garantir a segurança de todos os envolvidos no julgamento, incluindo servidores, advogados, colaboradores e a imprensa que fará a cobertura das sessões. 

Dentre as ações previstas estão o aumento do controle de acesso ao tribunal, o monitoramento constante dos ambientes interno e externo e reforço no policiamento, com equipes preparadas para responder a possíveis emergências.

O objetivo das medidas é assegurar que o julgamento transcorra com ordem e segurança, evitando qualquer tipo de tumulto ou incidente que possa comprometer o andamento do processo e a integridade das instituições democráticas.

Retirada de gradis em 2024 não durou 1 ano

Em 1º de fevereiro de 2024, o STF realizou a retirada dos gradis de proteção do Palácio, mantidos desde a invasão e depredação do edifício-sede da Corte em 8 de janeiro de 2023. 

A barreira de proteção, no entanto, voltou a ser colocada, por tempo indeterminado, em 14 de novembro, dia seguinte em que artefatos foram atirados contra o prédio principal e o autor foi morto ao detonar intencionalmente um deles junto ao corpo.