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O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), negou ter intenção de afastar da prefeitura da capital os secretários indicados pelo chefe da Casa Civil de Minas, Marcelo Aro (PP). A declaração ocorre após um encontro entre o chefe do Executivo municipal e o presidente da Câmara de BH, Gabriel Azevedo (MDB), intensificar os rumores de que o grupo de Aro estaria de saída da administração municipal.
“Só se eles quiserem sair. Por minha iniciativa, não tem movimento nenhum não”, garantiu o prefeito, nesta terça-feira (19), durante inauguração do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), no Mercado das Flores, no centro.
Atualmente, Aro tem influência sobre quatro pastas da Prefeitura de BH. A principal delas é a de Governo, chefiada por Castellar Guimarães Neto, mas o secretário também tem indicados nas secretarias de Educação, Desenvolvimento e Meio Ambiente.
No último dia 7 de março, Gabriel Azevedo – inimigo político de Aro – chegou a insinuar que Castellar seria demitido da prefeitura ao afirmar, em entrevista à FM O TEMPO, que o secretário já estava “esvaziando as gavetas”. A declaração ocorreu no mesmo dia em que o presidente da Câmara anunciou uma reunião para tentar uma reaproximação com Fuad Noman, com quem não falava há oito meses.
Após o encontro entre os chefes do Executivo e Legislativo, cresceram os rumores de um eventual isolamento do grupo de Aro na prefeitura. Nos bastidores da administração municipal, a informação era de que a aproximação entre Fuad e Gabriel atenderia a pedidos de uma ala do PSD, que seria avessa aos acordos feitos entre o prefeito e o secretário de Estado da Casa Civil para ampliar a base do governo na Câmara Municipal, ainda em 2023. Interlocutores próximos a Fuad garantem, inclusive, que o encontro com Gabriel foi mediado pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, que também é do PSD mineiro.
Apesar das informações de bastidores, porém, o prefeito de BH garantiu não ter motivos para demitir os indicados de Aro. “Se, eventualmente, alguém quiser sair para ser candidato, porque agora tem que se desincompatibilizar, logicamente eles vão se apresentar e eu vou ter que trocar, mas por minha iniciativa não troco ninguém agora não”, declarou.
otempo.com.br
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O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), negou ter intenção de afastar da prefeitura da capital os secretários indicados pelo chefe da Casa Civil de Minas, Marcelo Aro (PP). A declaração ocorre após um encontro entre o chefe do Executivo municipal e o presidente da Câmara de BH, Gabriel Azevedo (MDB), intensificar os rumores de que o grupo de Aro estaria de saída da administração municipal.
“Só se eles quiserem sair. Por minha iniciativa, não tem movimento nenhum não”, garantiu o prefeito, nesta terça-feira (19), durante inauguração do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), no Mercado das Flores, no centro.
Atualmente, Aro tem influência sobre quatro pastas da Prefeitura de BH. A principal delas é a de Governo, chefiada por Castellar Guimarães Neto, mas o secretário também tem indicados nas secretarias de Educação, Desenvolvimento e Meio Ambiente.
No último dia 7 de março, Gabriel Azevedo – inimigo político de Aro – chegou a insinuar que Castellar seria demitido da prefeitura ao afirmar, em entrevista à FM O TEMPO, que o secretário já estava “esvaziando as gavetas”. A declaração ocorreu no mesmo dia em que o presidente da Câmara anunciou uma reunião para tentar uma reaproximação com Fuad Noman, com quem não falava há oito meses.
Após o encontro entre os chefes do Executivo e Legislativo, cresceram os rumores de um eventual isolamento do grupo de Aro na prefeitura. Nos bastidores da administração municipal, a informação era de que a aproximação entre Fuad e Gabriel atenderia a pedidos de uma ala do PSD, que seria avessa aos acordos feitos entre o prefeito e o secretário de Estado da Casa Civil para ampliar a base do governo na Câmara Municipal, ainda em 2023. Interlocutores próximos a Fuad garantem, inclusive, que o encontro com Gabriel foi mediado pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, que também é do PSD mineiro.
Apesar das informações de bastidores, porém, o prefeito de BH garantiu não ter motivos para demitir os indicados de Aro. “Se, eventualmente, alguém quiser sair para ser candidato, porque agora tem que se desincompatibilizar, logicamente eles vão se apresentar e eu vou ter que trocar, mas por minha iniciativa não troco ninguém agora não”, declarou.
otempo.com.br