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O vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), disse nesta terça-feira (23/9), em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que serão auditados todos os procedimentos de licenciamento ambiental das empresas de mineração investigadas pela Operação Rejeito. Deflagrada pela Polícia Federal na semana passada, a operação investiga um esquema de corrupção na emissão de autorizações para exploração minerária no estado, especialmente na região da Serra do Curral.
“Nós iniciamos, por ordem do governador (Romeu Zema) um processo de auditagem de todos os procedimentos de licenciamento dessas empresas e vamos buscar uma auditoria externa”, disse o vice-governador, em agenda ao lado de Zema, durante reabertura de um hospital em Sabará. De acordo com o vice-governador, o estado procurou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que a entidade também atue na revisão dos licenciamentos que envolvem as empresas investigadas pela operação, “independente do momento em que eles foram feitos”.
“Além disso, estamos discutindo a adoção de outros procedimentos de auditoria nos processos em que esses profissionais que nós já demitimos atuaram de qualquer forma para que a gente possa ter garantia de que Minas Gerais vai ser inclusive indenizada pelos prejuízos que tenham sido causados por essa quadrilha”, disse Simões.
Secretária mantida
Questionado se a secretária de Meio Ambiente, Marília Melo, seria afastada do cargo em função da operação, autorizada pela Justiça, que determinou a prisão e a exoneração de praticamente todo o primeiro escalão da pasta, Zema afirmou que a titular “sofreu ameaça de morte no passado”. “O que demonstra claramente que ela estava barrando procedimentos que alguém queria que fosse aprovado de qualquer maneira”, disse o governador se referindo à denuncia feita por Marília de que estava sendo ameaçada por um empresário ligado à mineração. A secretária está no cargo desde 2020.
“Então, eu fico muito satisfeito dessa investigação prosseguir e que aqueles que têm envolvimento sejam punidos de acordo com a lei. E para o estado é muito bom. Toda vez que você elimina frutas podres de uma estrutura, ela fica mais saudável. Então a nossa controladoria tá dando todo o apoio e nós vamos dar todo o apoio à investigação. Não temos o que temer, muito pelo contrário. Nós vamos é ter ganhos ao longo do tempo”, destacou Zema.
Em março do ano passado, a secretária divulgou áudios em que é ameaçada pelo ex-deputado João Alberto Paixão Lages, um dos presos pela operação. Nos áudios, Lages pede a secretária que pare de “bandidagem, de tentar extorquir a Global no nosso licenciamento”. “Marília, até agora você não enfrentou nada como eu. Mas daqui para frente será diferente", disse o empresário na gravação divulgada pela secretária que, na época, registrou um boletim de ocorrência. A mineradora citada pelo empresário é a Fleurs Global, apontada como uma das principais beneficiárias do esquema de fraudes. O ex-deputado é apontado como um dos suspeitos de liderar organização criminosa que fraudava licenças ambientais e intermediava pagamentos ilícitos.
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O vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), disse nesta terça-feira (23/9), em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que serão auditados todos os procedimentos de licenciamento ambiental das empresas de mineração investigadas pela Operação Rejeito. Deflagrada pela Polícia Federal na semana passada, a operação investiga um esquema de corrupção na emissão de autorizações para exploração minerária no estado, especialmente na região da Serra do Curral.
“Nós iniciamos, por ordem do governador (Romeu Zema) um processo de auditagem de todos os procedimentos de licenciamento dessas empresas e vamos buscar uma auditoria externa”, disse o vice-governador, em agenda ao lado de Zema, durante reabertura de um hospital em Sabará. De acordo com o vice-governador, o estado procurou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que a entidade também atue na revisão dos licenciamentos que envolvem as empresas investigadas pela operação, “independente do momento em que eles foram feitos”.
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Secretária mantida
Questionado se a secretária de Meio Ambiente, Marília Melo, seria afastada do cargo em função da operação, autorizada pela Justiça, que determinou a prisão e a exoneração de praticamente todo o primeiro escalão da pasta, Zema afirmou que a titular “sofreu ameaça de morte no passado”. “O que demonstra claramente que ela estava barrando procedimentos que alguém queria que fosse aprovado de qualquer maneira”, disse o governador se referindo à denuncia feita por Marília de que estava sendo ameaçada por um empresário ligado à mineração. A secretária está no cargo desde 2020.
“Então, eu fico muito satisfeito dessa investigação prosseguir e que aqueles que têm envolvimento sejam punidos de acordo com a lei. E para o estado é muito bom. Toda vez que você elimina frutas podres de uma estrutura, ela fica mais saudável. Então a nossa controladoria tá dando todo o apoio e nós vamos dar todo o apoio à investigação. Não temos o que temer, muito pelo contrário. Nós vamos é ter ganhos ao longo do tempo”, destacou Zema.
Em março do ano passado, a secretária divulgou áudios em que é ameaçada pelo ex-deputado João Alberto Paixão Lages, um dos presos pela operação. Nos áudios, Lages pede a secretária que pare de “bandidagem, de tentar extorquir a Global no nosso licenciamento”. “Marília, até agora você não enfrentou nada como eu. Mas daqui para frente será diferente", disse o empresário na gravação divulgada pela secretária que, na época, registrou um boletim de ocorrência. A mineradora citada pelo empresário é a Fleurs Global, apontada como uma das principais beneficiárias do esquema de fraudes. O ex-deputado é apontado como um dos suspeitos de liderar organização criminosa que fraudava licenças ambientais e intermediava pagamentos ilícitos.