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Em dia de guerra declarada entre o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, e os vereadores do PDT, a diretoria do Legislativo municipal resolveu dispensar servidores que prestavam serviços no Legislativo da capital por indicação dos parlamentares pedetistas.
Ao todo, oito funcionários que atuavam na Câmara foram devolvidos às suas funções na Prefeitura de Belo Horizonte, cinco teriam relações com o vereador Bruno Miranda, líder do governo no Legislativo, um vinculado ao vereador Wagner Ferreira, vice-líder, e outro ao vereador Miltinho CGE.
O vereador Bruno Miranda classificou a decisão da diretoria da Câmara de lamentável. "A medida administrativa foi um ato em retaliação à bancada do pdt e sem precedentes na câmara de BH. Nós lamentamos muito", afirmou.
As polêmicas começaram nesta quinta-feira (3) após uma confusão em audiência realizada na Câmara de Belo Horizonte para ouvir o secretário municipal de Governo, Josué Valadão. Durante o bate-boca, o presidente da Câmara teria ofendido vereadores do partido por causa da ação em defesa da Prefeitura.
Neste sábado (5), durante encontro do PDT em Belo Horizonte, o partido decidiu que irá pedir a cassação do mandato do presidente da Câmara, vereador Gabriel Azevedo.
Turbulências
Em nota encaminhada na sexta-feira (4) a prefeitura de Belo Horizonte também falou em “quebra de decoro” do parlamentar ao ofender seus colegas de Legislativo, mas também por ofender o secretário, a quem Gabriel chama de Josué Bandidão, e um procurador do município.
Em resposta, a Procuradoria da Câmara divulgou nota afirmando que a Prefeitura extrapola suas funções ao tentar intervir em assuntos do Poder Legislativo.
Durante o encontro do PDT, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, presidente afastado da legenda, deixou um recado ao vereador de Belo Horizonte, Wagner Ferreira, alvo principal das críticas de Gabriel. “Wagner, levanta a cabeça, luta, que essa gente é escória da sociedade e vai sair pelo esgoto, pelo portão dos fundos”, afirmou.
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As polêmicas começaram nesta quinta-feira (3) após uma confusão em audiência realizada na Câmara de Belo Horizonte para ouvir o secretário municipal de Governo, Josué Valadão. Durante o bate-boca, o presidente da Câmara teria ofendido vereadores do partido por causa da ação em defesa da Prefeitura.
Neste sábado (5), durante encontro do PDT em Belo Horizonte, o partido decidiu que irá pedir a cassação do mandato do presidente da Câmara, vereador Gabriel Azevedo.
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