O empresário Nelson Piquet, que recentemente se envolveu em um rumoroso caso de racismo, após chamar o campeoníssimo piloto de F1, Lewis Hamilton, de neguinho, doou a bagatela de R$ 501 mil reais para Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, tornando-se o maior benfeitor pessoa física da campanha do amigão do Queiroz à reeleição.


O mimo foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e se tornou conhecido nesta sexta-feira (26/8), menos de um mês após a empresa do ex-piloto faturar mais de R$ 6 milhões em um contrato assinado, sem licitação, em 2019, com Instituto Nacional de Meteorologia, órgão ligado ao Ministério da Agricultura.

O valor originalmente contratado à Autotrac, empresa de Piquet, foi de R$ 3.5 milhões, porém, em dezembro de 2020, o governo federal concordou com um aditivo de mais R$ 3 milhões. O presentinho do bolsonarista é, portanto, cerca de pouco menos de 10% do que faturou. A informação foi publicada por Guilherme Amado, do site Metrópoles.


Como “acabou a mamata, porra”, é possível que a bufunfa arrecadada pelo tricampeão mundial de Fórmula 1 aumente, já que há previsão de aditivos ao contrato até o fim de 2026. Ao mesmo tempo, a empresa é devedora de impostos federais, mas na era do “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”, tal coincidência nos faz lembrar que não há corrupção no governo do “mito”, e que, em nome de Jesus, o comunismo não pode voltar.