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Com as discussões políticas voltadas para as eleições em 2026, o deputado federal Rogério Correia (PT) acredita que ainda é cedo para dizer que o Partido dos Trabalhadores deve apoiar um candidato de centro, como o PSD, para o Governo de Minas. Conforme o parlamentar, há movimentos dentro da legenda para que isso ocorra, porém, para ele, essa decisão não deve ser firmada sem que haja uma certeza sobre qual caminho o centro deve seguir no próximo pleito. Correia abordou o tema em entrevista ao programa Café com Política da rádio FM O TEMPO 91,7 na manhã desta segunda-feira (2 de dezembro).
Como noticiado por O TEMPO no sábado (30 de novembro), Rogério Correia acusa colegas de partido, como o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), de não o terem apoiado durante as eleições para a Prefeitura de Belo Horizonte em 2024. Reginaldo Lopes, segundo o então candidato petista, teria apoiado o prefeito Fuad Noman (PSD) desde a primeira etapa do pleito. Questionado sobre essa falta de apoio em sua própria campanha, durante o Café com Política, o deputado federal apontou que foi um “erro político” por parte de um setor dentro do PT, considerando que, caso ele não tivesse se candidatado a prefeito, haveria um “desastre eleitoral” muito maior em relação ao PT, que “sumiria” do cenário político de Minas.
Conforme Correia, as críticas direcionadas a determinadas pessoas dentro do partido são voltadas para uma avaliação do futuro do PT, considerando que há movimentos internos de apoiar candidatos do centro ao Governo de Minas, ao invés de uma chapa própria.
“Para onde vai o chamado centro ou centrão? Para onde vai o PSD? Será que não poderá ir com o Tarcísio (de Freitas)?”, questiona. “Você vê setores do PT já dizendo que nós não teremos candidato, nós já apoiaremos X ou Y de tal partido, sem saber que movimentos são esses, sem levar em consideração a necessidade de fortalecer o presidente Lula, de fortalecer um programa à esquerda nesse momento político, e de se propor a ganhar as eleições.”
Para o deputado federal, atualmente, o PT conta com quatro figuras políticas que seriam fortes nomes para concorrer ao cargo de chefe do Executivo estadual em 2026. Ele cita as prefeitas de Contagem, Marília Campos, e de Juiz de Fora, Margarida Salomão, a Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Macaé Evaristo, e a deputada estadual Beatriz Cerqueira.
“Todas as quatro têm condições de fazer uma disputa nesse processo eleitoral, e o PT precisa ter uma proposta clara para enfrentar essa conjuntura, tanto do ponto de vista do Estado, quanto do ponto de vista nacional.”
Rogério Correia defende que ter nomes fortes para disputar os demais cargos podem ajudar, inclusive, a fortalecer o presidente Lula em uma disputa pela reeleição. Esse processo seria importante também para barrar projetos da gestão atual do governador Romeu Zema (Novo), como da privatização da Cemig e da Copasa.
“Nós resistimos até agora, mas nós não sabemos no próximo governo. Precisamos eleger, tanto o Lula, quanto aqui, uma bancada também de parlamentares, Senado e Câmara, que não nos coloque tão dependentes do centrão como hoje.”
Questionado se o partido estaria dividido, Correia nega, dizendo tratar apenas de divergências de ideias. A expectativa é que a conjuntura seja debatida na próxima semana, em um seminário nacional do PT.
Entrevista concedida aos jornalistas Flávio Sousa e Thalita Marinho
otempo.com.br
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Como noticiado por O TEMPO no sábado (30 de novembro), Rogério Correia acusa colegas de partido, como o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), de não o terem apoiado durante as eleições para a Prefeitura de Belo Horizonte em 2024. Reginaldo Lopes, segundo o então candidato petista, teria apoiado o prefeito Fuad Noman (PSD) desde a primeira etapa do pleito. Questionado sobre essa falta de apoio em sua própria campanha, durante o Café com Política, o deputado federal apontou que foi um “erro político” por parte de um setor dentro do PT, considerando que, caso ele não tivesse se candidatado a prefeito, haveria um “desastre eleitoral” muito maior em relação ao PT, que “sumiria” do cenário político de Minas.
Conforme Correia, as críticas direcionadas a determinadas pessoas dentro do partido são voltadas para uma avaliação do futuro do PT, considerando que há movimentos internos de apoiar candidatos do centro ao Governo de Minas, ao invés de uma chapa própria.
“Para onde vai o chamado centro ou centrão? Para onde vai o PSD? Será que não poderá ir com o Tarcísio (de Freitas)?”, questiona. “Você vê setores do PT já dizendo que nós não teremos candidato, nós já apoiaremos X ou Y de tal partido, sem saber que movimentos são esses, sem levar em consideração a necessidade de fortalecer o presidente Lula, de fortalecer um programa à esquerda nesse momento político, e de se propor a ganhar as eleições.”
Para o deputado federal, atualmente, o PT conta com quatro figuras políticas que seriam fortes nomes para concorrer ao cargo de chefe do Executivo estadual em 2026. Ele cita as prefeitas de Contagem, Marília Campos, e de Juiz de Fora, Margarida Salomão, a Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Macaé Evaristo, e a deputada estadual Beatriz Cerqueira.
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Rogério Correia defende que ter nomes fortes para disputar os demais cargos podem ajudar, inclusive, a fortalecer o presidente Lula em uma disputa pela reeleição. Esse processo seria importante também para barrar projetos da gestão atual do governador Romeu Zema (Novo), como da privatização da Cemig e da Copasa.
“Nós resistimos até agora, mas nós não sabemos no próximo governo. Precisamos eleger, tanto o Lula, quanto aqui, uma bancada também de parlamentares, Senado e Câmara, que não nos coloque tão dependentes do centrão como hoje.”
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Entrevista concedida aos jornalistas Flávio Sousa e Thalita Marinho
otempo.com.br