Brasília - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou neste sábado (27), que o desenvolvimento do país não pode se basear na oneração do setor produtivo do país, preterindo-se com isso a busca da geração de oportunidades e riquezas que, de fato, permitiriam ao Brasil um crescimento sustentável e duradouro.

“Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil. Até porque o progresso se assenta na geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos, e não na oneração do empresariado, da produção e da mão de obra”, declarou.

O senador classificou a cobrança externada pelo ministro Fernando Haddad, em relação ao Congresso, como “injusta” e “desnecessária” ao destacar as contribuições que o Parlamento realizou para que o governo federal tivesse meios para fazer frente aos seus compromissos com a sociedade brasileira. “Sem contar a pauta de 2023 que cumprimos em favor de uma arrecadação recorde do estado brasileiro. Portanto, a admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso”, afirmou.

O levantamento de iniciativas em favor do governo elencado por Pacheco se deu na esteira de importantes marcos legislativos efetivados recentemente pelo Congresso Nacional. “Sob o prisma da despesa, não nos esqueçamos que teto de gastos, reforma da Previdência e modernização de marcos legislativos, como o do saneamento básico, são obras do Congresso”, relembrou.