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Segundo 58,4% dos entrevistados, Bolsonaro faz sus declarações de propósito e 35,3% acham que não.
Os 70% que tecem críticas ao governo refletem as dificuldades de articulação de Bolsonaro com uma parte do eleitorado que não o elegeu.
Também influenciam nesta má percepção do seu discurdo a falta de proposta para a retomar o consumo e a expensão do PIB, e a situação cada vez maiscaótica dos serviços públicos, muito em função do congelamento de investimentos públicos pro 20 anos prevists na PEC do Teto dos Gastos, aprovado no governo Michel Temer e apoiada pelo atual ocupante do Planalto.
Sobre o quase 60% que avaliam as declarações de Bolsonaro como sendo propositais, vale considerar que a postura dele tem como pano de fundo Steve Bannon, chefe de estratégia e assessor presidencial da Casa Branca de Donald Trump pro sete meses.
Na tentativa de refazer a direita global, o estrategista ajudou a levar ao poder o conservador Viktor Orban como primeiro-ministro da Hungria, Marine Le Pen como presidente de Frente Nacional da França, e ao avanço na Espanha do partido Vox.
Um levantamento feito pelo Datafolha, divulgado em agosto pelo jornal Folha de S.Paulo, apontou que 1/3 da população brasileira pensa como Bolsonaro em temas de frases agressivas. Ou seja, as declarações grotescas, que atentam contra princípios democráticas, estaria mantendo acesa a chama do antipetismo. O divisionismo, no entanto, tem se mostrado cada vez mais perturbador pra Bolsonaro, que vê sua reprovação (38%) superar a sua aprovação (29%). Até mesmo entre os mais ricos (renda mensal acima de 10 salários mínimos), a aprovação caiu de 52% em julho para 37% agora.
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Segundo 58,4% dos entrevistados, Bolsonaro faz sus declarações de propósito e 35,3% acham que não.
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