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O deputado Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), perguntou, nesta quinta-feira (3/8), durante a sessão, se a deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP) queria um “hambúrguer ou calmante”. No momento, José Rainha, um dos líderes da Frente Nacional de Lutas no Campo e na Cidade (FNL), prestava depoimento.
Após Rainha afirmar ter “relações fraternas” com a deputada ao ser indagado pelo relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), Sâmia pediu o uso da palavra com o microfone desligado, fora do seu momento de fala, sendo questionada pelo presidente da CPI do MST.
Zucco foi acusado pelas outras deputadas de machismo e gordofobia. As deputadas Talíria Petrone (PSol-RJ) e Fernanda Melchiona (PSol-RS) afirmaram que não iriam se intimidar pelas falas.
“É inadmissível que numa Comissão Parlamentar de Inquérito, deputadas eleitas sejam atacadas por qualquer deputado, e em especial pelo presidente desta Comissão. A gente está aqui defendendo a justa luta pela reforma agrária enquanto vocês estão defendendo criminalizar movimento social e liderança de movimento social”, afirmou Petrone.
Zucco acatou a questão de ordem da deputada Talíria e pediu que a própria fala dele fosse retirada das notas taquigráficas. “Eu nunca fui desrespeitoso com ela (Sâmia), diferente dela. Peço que retirem, mas, da mesma forma, a senhora (Talíria) repreenda a sua colega quando ela me desrespeitar.”
A deputada Sâmia Bomfim rebateu Zucco e afirmou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem um inquérito para apurar as condutas dele e do deputado Ricardo Salles.
“Presidente, não é verdade que o senhor nunca foi desrespeitoso, nunca foi indecoroso comigo e com as demais parlamentares desta Comissão. Isso não sou eu que afirmo, mas a Procuradoria-Geral da República, que tem um inquérito aberto para apurar a conduta de vossa excelência e também do relator desta CPI a respeito das interrupções e agressões que são configuradas como violência política de gênero.”
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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O deputado Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), perguntou, nesta quinta-feira (3/8), durante a sessão, se a deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP) queria um “hambúrguer ou calmante”. No momento, José Rainha, um dos líderes da Frente Nacional de Lutas no Campo e na Cidade (FNL), prestava depoimento.
Após Rainha afirmar ter “relações fraternas” com a deputada ao ser indagado pelo relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), Sâmia pediu o uso da palavra com o microfone desligado, fora do seu momento de fala, sendo questionada pelo presidente da CPI do MST.
Zucco foi acusado pelas outras deputadas de machismo e gordofobia. As deputadas Talíria Petrone (PSol-RJ) e Fernanda Melchiona (PSol-RS) afirmaram que não iriam se intimidar pelas falas.
“É inadmissível que numa Comissão Parlamentar de Inquérito, deputadas eleitas sejam atacadas por qualquer deputado, e em especial pelo presidente desta Comissão. A gente está aqui defendendo a justa luta pela reforma agrária enquanto vocês estão defendendo criminalizar movimento social e liderança de movimento social”, afirmou Petrone.
Zucco acatou a questão de ordem da deputada Talíria e pediu que a própria fala dele fosse retirada das notas taquigráficas. “Eu nunca fui desrespeitoso com ela (Sâmia), diferente dela. Peço que retirem, mas, da mesma forma, a senhora (Talíria) repreenda a sua colega quando ela me desrespeitar.”
A deputada Sâmia Bomfim rebateu Zucco e afirmou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem um inquérito para apurar as condutas dele e do deputado Ricardo Salles.
“Presidente, não é verdade que o senhor nunca foi desrespeitoso, nunca foi indecoroso comigo e com as demais parlamentares desta Comissão. Isso não sou eu que afirmo, mas a Procuradoria-Geral da República, que tem um inquérito aberto para apurar a conduta de vossa excelência e também do relator desta CPI a respeito das interrupções e agressões que são configuradas como violência política de gênero.”
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