O secretário-geral do Partido dos Trabalhadores (PT), Henrique Fontana, concedeu uma entrevista ao programa Bom Dia 247, na qual discutiu questões relevantes para a política brasileira. Durante a conversa, Fontana mencionou a tentativa de compor uma frente política com sete partidos da esquerda e centro-esquerda brasileira, incluindo PT, PV, PCdoB, Rede, Solidariedade, PSB e PDT. Ele argumentou que essa união seria fundamental para isolar e enfraquecer a extrema-direita no país. "O que me preocupa é que a extrema-direita ainda tem força no Brasil. Por isso mesmo, precisamos recolocar o Brasil rapidamente na rota do crescimento", afirma.

Fontana também mencionou a preocupação com a força da extrema-direita no Brasil e enfatizou a importância de recolocar o país na rota do crescimento. Ele destacou a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China como um passo importante nesse sentido.

Outra questão abordada na entrevista foi a corrosão da democracia em todo o mundo, impulsionada pelas redes sociais e pelo ódio que elas muitas vezes promovem. "A ação do ex-presidente Jair Bolsonaro estava centrada na desestruturação das políticas públicas construídas pela democracia brasileira.", diz ele.

A reforma política também foi discutida, com Fontana defendendo o voto em lista e destacando a importância da mobilização popular para enfrentar o conservadorismo no Congresso. Ele lembrou que foi um forte opositor de Arthur Lira, quando este defendeu o governo Bolsonaro, mas que, após a vitória do presidente Lula, foi um dos primeiros a defender uma aliança com Lira em nome da governabilidade.

Por fim, Fontana destacou a necessidade de ganhar as disputas narrativas nas redes sociais, desencadear um arcabouço para a retomada do controle público sobre a Eletrobrás e reduzir a dependência do dólar. Ele argumentou que todas essas mudanças são importantes, mas que a mobilização da sociedade é fundamental para alcançá-las.