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Desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu, a presença de militares nos altos cargos do governo é uma das marcas de sua administração. Pouco mais de um ano antes das próximas eleições, no entanto, 48,5% dos brasileiros desaprovam essas nomeações.
É o que mostra estudo feito pelo Paraná Pesquisas. As entrevistas conduzidas mostram, por outro lado, que 45,3% dos brasileiros concordam com a presença de militares no governo. Outros 6,2% não sabem ou preferiram não se posicionar.
A aprovação dos militares no governo é bem maior entre os homens (51,7%) do que entre as mulheres (39,5%).
Geograficamente, a Região Sul (54% concordam) é mais favorável que qualquer outra, enquanto a Nordeste (39,9% aprovam) é a que mais critica essas contratações. No Sudeste, 45,2% veem a presença dos militares como positiva.
Quanto à imagem do governo, a população está bem dividida: 31,1% entendem que os militares melhoram a percepção da administração. Por outro lado, 31,6% opinam que piora. Outros 31,3% afirmam que não se altera. Ainda há 6% que não sabem ou não opinaram.
Novamente, as mulheres são mais críticas que os homens. Segundo a pesquisa, 26,4% delas acham que os militares melhoram a imagem do governo, enquanto 36,4% deles veem a questão da mesma maneira.
Também há uma aprovação maior dos militares nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul neste quesito. A Nordeste é a mais crítica.
Além disso, apenas 24,9% dos jovens avaliam essas nomeações como boas para a imagem do governo. Entre os idosos, esse percentual é de 33%.
Metodologia
O Paraná Pesquisas ouviu 2.020 habitantes do país com estratificação de idade, sexo, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. Moradores dos 26 estados e do Distrito Federal foram ouvidos, todos com 16 anos ou mais.
Os pesquisadores conduziram as entrevistas de maneira pessoal e telefônica, sem robotização, entre 29 de julho e 2 de agosto deste ano.
Tais dados registram um grau de confiança de 95% e uma margem de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais.
Bolsonaro e militares
Desde que o presidente Bolsonaro assumiu, ao menos 13 militares ocuparam altos cargos no governo. Atualmente, fazem parte da gestão os generais do Exército Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo Silva (Defesa), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil).
Ainda ligados às Forças Armadas, estão o 2º tenente do Exército Milton Ribeiro (Educação), o almirante de esquadra Bento Albuquerque (Minas e Energia), o tenente-coronel da FAB Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) e os capitães do Exército Wagner Rosário (CGU) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura).
O décimo militar atualmente no governo é o major da Polícia Militar Jorge Oliveira (Secretaria-Geral).
Passaram também pela administração Bolsonaro outros três militares: os generais de divisão do Exército Eduardo Pazuello (Saúde), Floriano Peixoto Vieira Neto (Secretaria-Geral) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Governo).
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É o que mostra estudo feito pelo Paraná Pesquisas. As entrevistas conduzidas mostram, por outro lado, que 45,3% dos brasileiros concordam com a presença de militares no governo. Outros 6,2% não sabem ou preferiram não se posicionar.
A aprovação dos militares no governo é bem maior entre os homens (51,7%) do que entre as mulheres (39,5%).
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Também há uma aprovação maior dos militares nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul neste quesito. A Nordeste é a mais crítica.
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Bolsonaro e militares
Desde que o presidente Bolsonaro assumiu, ao menos 13 militares ocuparam altos cargos no governo. Atualmente, fazem parte da gestão os generais do Exército Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo Silva (Defesa), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil).
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