CONFUSÃO

O pedido de cassação apresentado nesta segunda-feira (28) contra o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), deve ser o foco principal das articulações na Casa durante os próximos dias.

Quem vai definir o andamento do processo é o 1º vice-presidente da Mesa Diretora, vereador Juliano Lopes (Agir). De acordo com os trâmites regimentais, cabe ao ocupante deste posto uma decisão sobre a continuidade dos procedimentos que podem resultar na perda do mandato de Gabriel.

A expectativa é que Lopes, aliado da “Família Aro”, aceite o pedido de cassação para evitar que o processo caia nas mãos da vereadora Loíde Gonçalves (Podemos), aliada de Gabriel e recém-empossada como corregedora da Casa.

Ela foi nomeada para o posto nesta segunda-feira (28) mesmo antes de ser informada pela chefia do Legislativo. Loíde assumiu o posto no lugar do vereador Marcos Crispim (PSC), denunciado por Gabriel falta de decoro. Na justificativa para a troca, o parlamentar afirmou que o corregedor pode ser afastado do cargo em caso de “falta que justifique abertura de investigação”.

Também há uma expectativa de que os dois pedidos de cassação – de Crispim e de Gabriel – sejam votados já na próxima sexta-feira (1º).

Para o líder do governo na Câmara, vereador Bruno Miranda (PDT), ainda não é possível afirmar se as cassações serão votadas, já que por se tratar de uma situação nova, a “temperatura” na Casa ainda está sendo medida.

“A gente precisa conversar, eu não conversei ainda sobre essa situação com a turma da base, é uma situação que veio muito rápido que aconteceu. Estamos observando o cenário e tomara que seja possível superar isso o quanto antes pra gente votar os projetos que estão na pauta, esse é o objetivo nosso”, explicou o parlamentar.

Fonte: otempo.com.br