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O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, ofereceu, ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acesso aos dados sobre as ações do governo no combate à pandemia de covid-19. O magistrado conversou por telefone, nesta quarta-feira (15), com Pazuello.
Após uma série de críticas de Gilmar sobre a lotação de cargos no Ministério da Saúde por militares, o governo resolveu agir para amenizar a crise gerada. Tanto integrantes do núcleo militar do Executivo quanto os comandos das Forças Armadas se incomodaram após Gilmar afirmar que "o Exército está se associando a esse genocídio", em referência às políticas de combate ao novo coronavírus.
De acordo com o jornal "Estado de S. Paulo", a ligação partiu de Gilmar, que não conseguiu contato em um primeiro momento. Mas o ministro retornou a ligação em seguida, ao sair de uma reunião. Pazuello ofereceu os dados para que o magistrado tenha informações "corretas" sobre as ações de governo.
O ministro do Supremo afirma que é preocupante que "28 militares ocupem cargos executivos no Ministério da Saúde" diante da escalada de mortes e novas infecções. Na ligação, não houve um pedido de desculpas do magistrado, que em declarações posteriores a primeira fala, voltou a ressaltar a preocupação com a imagem das Forças Armadas, atreladas ao governo.
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O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, ofereceu, ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acesso aos dados sobre as ações do governo no combate à pandemia de covid-19. O magistrado conversou por telefone, nesta quarta-feira (15), com Pazuello.
Após uma série de críticas de Gilmar sobre a lotação de cargos no Ministério da Saúde por militares, o governo resolveu agir para amenizar a crise gerada. Tanto integrantes do núcleo militar do Executivo quanto os comandos das Forças Armadas se incomodaram após Gilmar afirmar que "o Exército está se associando a esse genocídio", em referência às políticas de combate ao novo coronavírus.
De acordo com o jornal "Estado de S. Paulo", a ligação partiu de Gilmar, que não conseguiu contato em um primeiro momento. Mas o ministro retornou a ligação em seguida, ao sair de uma reunião. Pazuello ofereceu os dados para que o magistrado tenha informações "corretas" sobre as ações de governo.
O ministro do Supremo afirma que é preocupante que "28 militares ocupem cargos executivos no Ministério da Saúde" diante da escalada de mortes e novas infecções. Na ligação, não houve um pedido de desculpas do magistrado, que em declarações posteriores a primeira fala, voltou a ressaltar a preocupação com a imagem das Forças Armadas, atreladas ao governo.