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Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome na época em que foi criado o programa Bolsa Família, o hoje deputado federal Patrus Ananias (PT) vê o surgimento do Auxílio Brasil como um retrocesso para o país. O parlamentar avalia que o novo benefício foi criado com um caráter eleitoreiro. O novo programa vai substituir que existia há 18 anos.
“Vejo como um retrocesso. O Bolsa Família era uma política pública permanente. Nós celebramos os 18 anos do programa. Ele se tornou uma política pública. Integramos no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome o programa com políticas de assistência social, através dos centros de referências. Integramos com políticas de segurança alimentar, de apoio à agricultura familiar, de restaurantes populares e bancos de alimentos. Hoje, não é uma política pública, não é um projeto social. Com todo respeito, mas temos que dizer, é uma propaganda eleitoral”, afirmou.
No primeiro ano do governo Lula, a aposta no programa Fome Zero não se reverteu nos resultados esperados, e Patrus assumiu a chefia da pasta com a principal função de elaborar um plano que unisse várias políticas sociais. Em 2004, surgiu o Bolsa Família, que seria a principal bandeira dos governos Lula e Dilma.
Patrus admite que o Bolsa Família passava por um momento problemático, sem reajustes ou correções desde 2015, último ano da gestão petista. No entanto, avalia que a extinção representará uma perda para a sociedade brasileira. O deputado diz que o governo poderia ter buscado formas de aprimorar o programa já existente. “Por que tiraram o nome, desconstituíram um programa exitoso, que se tornou referência no mundo? Por que não aperfeiçoar? Claro, o programa estava com recursos defasados. É para melhorar os valores? Ótimo, vamos reajustar. O programa já estava muito bem estabelecido, dirigido por normas jurídicas e suprapartidário”, disse.
Questionado se os governos petistas também não se aproveitaram eleitoralmente do programa, Patrus nega que o Bolsa Família tenha sido uma ação de seu partido e afirma que um de seus pontos mais positivos era que abrangia gestores de todas as legendas. “Não é um programa do PT, era uma política pública. Trabalhamos com os governos estaduais e todos os governos municipais, sem critérios partidários. Ações integradas com os prefeitos de todos os partidos. Por isso os resultados apareceram de forma significativa”, diz.
Social
O Ministério da Cidadania, pasta responsável pelo novo programa, informou que a criação do Auxílio Brasil não tem relação com as eleições do ano que vem e que o benefício não se encerrará em dezembro de 2022.
“Trata-se de um programa permanente que tem como foco a recuperação da situação econômica das famílias mais pobres e a perspectiva de melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”, diz a nota. A pasta explica que o que valerá até o fim do ano que vem é o pagamento do complemento do valor para que nenhuma família receba menos de R$ 400.
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“Vejo como um retrocesso. O Bolsa Família era uma política pública permanente. Nós celebramos os 18 anos do programa. Ele se tornou uma política pública. Integramos no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome o programa com políticas de assistência social, através dos centros de referências. Integramos com políticas de segurança alimentar, de apoio à agricultura familiar, de restaurantes populares e bancos de alimentos. Hoje, não é uma política pública, não é um projeto social. Com todo respeito, mas temos que dizer, é uma propaganda eleitoral”, afirmou.
No primeiro ano do governo Lula, a aposta no programa Fome Zero não se reverteu nos resultados esperados, e Patrus assumiu a chefia da pasta com a principal função de elaborar um plano que unisse várias políticas sociais. Em 2004, surgiu o Bolsa Família, que seria a principal bandeira dos governos Lula e Dilma.
Patrus admite que o Bolsa Família passava por um momento problemático, sem reajustes ou correções desde 2015, último ano da gestão petista. No entanto, avalia que a extinção representará uma perda para a sociedade brasileira. O deputado diz que o governo poderia ter buscado formas de aprimorar o programa já existente. “Por que tiraram o nome, desconstituíram um programa exitoso, que se tornou referência no mundo? Por que não aperfeiçoar? Claro, o programa estava com recursos defasados. É para melhorar os valores? Ótimo, vamos reajustar. O programa já estava muito bem estabelecido, dirigido por normas jurídicas e suprapartidário”, disse.
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O Ministério da Cidadania, pasta responsável pelo novo programa, informou que a criação do Auxílio Brasil não tem relação com as eleições do ano que vem e que o benefício não se encerrará em dezembro de 2022.
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