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Pacheco avaliou que o governo Bolsonaro passa por um "momento de dificuldade", mas que elas não advêm apenas das recentes acusações contra o presidente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid de suposta fraude nos contratos de compra da vacina Covaxin. "É um problema maior da Nação, o enfrentamento à pandemia e a forma como lidamos com ela", declarou.
Conforme análise, o governo, "como todos os países do mundo", acumulou erros e acertos no combate à covid-19. Dentre os erros, Pacheco destaca o atraso no cronograma de vacinação nacional, a dificuldade de acesso às vacinas, as trocas sucessivas de ministros da Saúde e a falta de alinhamento entre o governo com Estados e municípios.
Para ele, diante das mais de meio milhão de mortes por covid-19 no Brasil, é necessário identificar os responsáveis pelos erros cometidos na pandemia, mas também é preciso olhar adiante. "Até porque nós não podemos subestimar uma terceira onda da doença".
Ao mesmo tempo em que reconhece ser um momento de dificuldade para o governo, o presidente do Senado também acena que é um momento de "pacificação e diálogo permanente", uma vez que avalia que, antes de ser uma crise no governo, é uma crise nacional. Segundo Pacheco, como presidente do Senado, cabe a responsabilidade de encontrar soluções.
"Mantenho o diálogo permanente com o governo federal, com o próprio presidente da República, com o presidente da Câmara, com o presidente do Supremo, para encontrarmos, nesse momento que nós estamos vivendo, de crise de desbastamento das relações, uma forma de encontrar métodos de consenso para poder avançar projetos".
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Pacheco avaliou que o governo Bolsonaro passa por um "momento de dificuldade", mas que elas não advêm apenas das recentes acusações contra o presidente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid de suposta fraude nos contratos de compra da vacina Covaxin. "É um problema maior da Nação, o enfrentamento à pandemia e a forma como lidamos com ela", declarou.
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