array(31) {
["id"]=>
int(161807)
["title"]=>
string(77) "Pacheco apresenta nova versão do projeto para resolver a dívida dos estados"
["content"]=>
string(4991) "CONGRESSO
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) apresentou nesta terça-feira (9/7) o projeto de Lei Complementar (PLP) que cria o Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), afirmando que não foi possível criar mecanismos que abatam o valor principal e o estoque da dívida. Segundo o senador, o eixo principal do texto é a redução dos indexadores de correção dos débitos.
Pacheco reforçou que a manutenção dos valores consolidados foram discutidos com as partes, governadores e União, e que esse é o ponto de partida do texto que será protocolado pela mesa diretora do Senado. A ideia negociada desde novembro do ano passado era criar um programa que pudesse dar desconto sob o pagamento dos valores.
“Sob o ponto de vista de responsabilidade fiscal, há a preservação do quantitativo da dívida consolidada. A proposta inicial, de se poder fazer um programa equiparado ao Refis, que se pudesse fazer um abatimento sobre o principal e o estoque, acaba não sendo possível em razão de vedações e da afetação que isso causaria no resultado primário da União”, disse o senador.
Por outro lado, foi mantido no projeto a entrega de ativos estaduais como créditos judiciais, participação acionária em empresas que poderão ser federalizadas, e créditos inscritos em dívida ativa do Estado poderem ser cedidos à União no pagamento da dívida. “O primeiro eixo do projeto, considerando a premissa de que a dívida consolidada é o ponto de partida da negociação sem nenhum tipo de desconto, é a possibilidade do uso de ativos para o pagamento”, explicou.
Outro ponto que foi alvo da negociação com os Estados, em especial do Sul e Sudeste que juntos somam um débito superior a R$ 700 bilhões, é a mudança do cálculo da correção. Hoje os valores são atualizados considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais um juros de 4%, limitados a taxa Selic.
O projeto pretende reverter esses 4% em investimentos no próprio estados, ou seja, a União estaria abrindo mão de receber essa correção dos débitos. Do total, 1% pode ser totalmente perdoado na entrega de ativos no montante de 10% a 20% do valor da dívida e, no caso de mais 20% de ativos, o abatimento seria de 2%.
O restante dos juros podem ser reduzidos com investimentos, especialmente em educação profissionalizante, mas também em infraestrutura e segurança pública, ocasionando em 1% de desconto. E o último abatimento é destinado a um fundo de equalização para atender todos os estados da federação, não apenas os endividados.
“Temos uma forma muito justa e equilibrada de resolver o problema garantindo a responsabilidade fiscal de não se afetar o estoque da dívida, mas permitindo que os Estados se organizem para o pagamento dessa dívida, com a possibilidade de entrega de ativos e uma redução muito significativa do indexador. No final das contas, é a União abrindo mão do recebimento desses juros, para que possam ser transformados em investimentos”, frisou.
Pacheco ainda disse que vai convidar o senador Davi Alcolumbre (União-AP) para ser o relator do projeto, que ainda pode ser mudado durante a tramitação no Senado e na Câmara. Ele destacou que buscou um texto de consenso com as partes, mas ainda há negociações para ocorrer, e evitou cravar uma aprovação das medidas antes do recesso legislativo.
"
["author"]=>
string(25) " Bruno Nogueira/em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(617000)
["filename"]=>
string(17) "rodrigoativos.jpg"
["size"]=>
string(5) "73521"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(11) "iissportes/"
}
["image_caption"]=>
string(145) " Pacheco disse que não foi possível incluir todas as propostas do Ministério da Fazenda e dos Estados /crédito: Roque de Sá/Agência Senado"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(146) "Senador destacou os eixos principais, afirmando que texto ainda pode ser mudado durante a tramitação no Senado e Câmara
"
["author_slug"]=>
string(24) "bruno-nogueira-em-com-br"
["views"]=>
int(66)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(75) "pacheco-apresenta-nova-versao-do-projeto-para-resolver-a-divida-dos-estados"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-07-09 13:20:46.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-07-09 16:18:10.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-07-09T13:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(28) "iissportes/rodrigoativos.jpg"
}
CONGRESSO
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) apresentou nesta terça-feira (9/7) o projeto de Lei Complementar (PLP) que cria o Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), afirmando que não foi possível criar mecanismos que abatam o valor principal e o estoque da dívida. Segundo o senador, o eixo principal do texto é a redução dos indexadores de correção dos débitos.
Pacheco reforçou que a manutenção dos valores consolidados foram discutidos com as partes, governadores e União, e que esse é o ponto de partida do texto que será protocolado pela mesa diretora do Senado. A ideia negociada desde novembro do ano passado era criar um programa que pudesse dar desconto sob o pagamento dos valores.
“Sob o ponto de vista de responsabilidade fiscal, há a preservação do quantitativo da dívida consolidada. A proposta inicial, de se poder fazer um programa equiparado ao Refis, que se pudesse fazer um abatimento sobre o principal e o estoque, acaba não sendo possível em razão de vedações e da afetação que isso causaria no resultado primário da União”, disse o senador.
Por outro lado, foi mantido no projeto a entrega de ativos estaduais como créditos judiciais, participação acionária em empresas que poderão ser federalizadas, e créditos inscritos em dívida ativa do Estado poderem ser cedidos à União no pagamento da dívida. “O primeiro eixo do projeto, considerando a premissa de que a dívida consolidada é o ponto de partida da negociação sem nenhum tipo de desconto, é a possibilidade do uso de ativos para o pagamento”, explicou.
Outro ponto que foi alvo da negociação com os Estados, em especial do Sul e Sudeste que juntos somam um débito superior a R$ 700 bilhões, é a mudança do cálculo da correção. Hoje os valores são atualizados considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais um juros de 4%, limitados a taxa Selic.
O projeto pretende reverter esses 4% em investimentos no próprio estados, ou seja, a União estaria abrindo mão de receber essa correção dos débitos. Do total, 1% pode ser totalmente perdoado na entrega de ativos no montante de 10% a 20% do valor da dívida e, no caso de mais 20% de ativos, o abatimento seria de 2%.
O restante dos juros podem ser reduzidos com investimentos, especialmente em educação profissionalizante, mas também em infraestrutura e segurança pública, ocasionando em 1% de desconto. E o último abatimento é destinado a um fundo de equalização para atender todos os estados da federação, não apenas os endividados.
“Temos uma forma muito justa e equilibrada de resolver o problema garantindo a responsabilidade fiscal de não se afetar o estoque da dívida, mas permitindo que os Estados se organizem para o pagamento dessa dívida, com a possibilidade de entrega de ativos e uma redução muito significativa do indexador. No final das contas, é a União abrindo mão do recebimento desses juros, para que possam ser transformados em investimentos”, frisou.
Pacheco ainda disse que vai convidar o senador Davi Alcolumbre (União-AP) para ser o relator do projeto, que ainda pode ser mudado durante a tramitação no Senado e na Câmara. Ele destacou que buscou um texto de consenso com as partes, mas ainda há negociações para ocorrer, e evitou cravar uma aprovação das medidas antes do recesso legislativo.