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A semana começa com aquela sensação de ressaca moral depois de um susto desnecessário. Quem olhou para as notícias na sexta-feira à tarde viu o mercado financeiro virar de cabeça para baixo em questão de minutos.
Parecia que tudo ia bem, a Bolsa batia recordes, até que a política entrou em cena para lembrar como o humor dos investidores é frágil.
O motivo da confusão foi a declaração de que Flávio Bolsonaro seria o candidato escolhido pelo pai para disputar a presidência em 2026. Para quem investe e cuida da economia, isso caiu como uma bomba. O mercado financeiro tem uma preferência clara pelo governador Tarcísio de Freitas, visto como um gestor mais técnico e capaz de vencer a eleição. Quando o nome de Flávio surgiu, a reação foi imediata, todo mundo correu para vender, a Bolsa despencou e o dólar disparou para quase R$ 5,50. Foi o medo falando mais alto.
Foi apenas uma jogada de marketing?
Mas, como dizem, o mercado sobe no boato e desce no fato ou vice-versa. O fim de semana serviu para acalmar os ânimos e mostrar que tudo pode não ter passado de uma grande encenação. O próprio Flávio já admitiu, em conversas de domingo, que sua candidatura pode não ir até o fim.
Ele deu a entender que lançar seu nome foi uma estratégia, uma espécie de "moeda de troca". A ideia seria pressionar o sistema político e judiciário para conseguir benefícios para o pai, Jair Bolsonaro, como uma anistia. Ou seja, o mercado se assustou com um movimento que, na verdade, era apenas um blefe para negociar nos bastidores. Ao confessar que "Tarcísio é o cara do time", Flávio devolveu um pouco de tranquilidade para a semana que começa. O susto foi grande, mas será que o mercado vai corrigir?
O que as pesquisas dizem
A reação negativa dos investidores não foi à toa. As pesquisas mostram que a realidade é dura para a família Bolsonaro. Números divulgados pela Data Folha no sábado revelam que a rejeição a Flávio é muito alta, o que tornaria uma vitória contra Lula muito difícil.
Já Tarcísio, embora também tenha desafios, aparece como um nome mais competitivo. O "Centrão", aquele grupo de políticos que costuma decidir para onde o vento sopra, sabe fazer conta. Eles querem os votos da direita, mas preferem um candidato que não tenha tanta rejeição quanto o sobrenome Bolsonaro carrega hoje. Por isso, a aposta em Tarcísio continua sendo a mais lógica.
Super quarta traz boa expectativa para o Brasil
Voltando aos assuntos econômicos, nessa quarta-feira teremos o que o mercado chama de Super Quarta, dia que os Bancos Centrais tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos definem as taxas básicas de juros dos seus países.
No Brasil a aposta é que os juros não mudem agora, mas, se a inflação continuar comportada, cresce a esperança de que o Banco Central comece a cortar os juros já no começo do ano que vem.
Nos Estados Unidos a expectativa é de corte, e por que isso importa para nós? Porque quando os juros caem lá nos EUA, o dinheiro dos grandes investidores tende a procurar países como o Brasil para render mais. Isso ajuda a trazer dólares para cá, o que pode fazer a cotação da moeda americana cair e aliviar ainda mais a nossa inflação.
No fim, se a inflação continuar controlada e os juros lá fora caírem, o Brasil tem tudo para recuperar o fôlego, ignorando as confusões de Brasília.
"Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Minas1".
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O que as pesquisas dizem
A reação negativa dos investidores não foi à toa. As pesquisas mostram que a realidade é dura para a família Bolsonaro. Números divulgados pela Data Folha no sábado revelam que a rejeição a Flávio é muito alta, o que tornaria uma vitória contra Lula muito difícil.
Já Tarcísio, embora também tenha desafios, aparece como um nome mais competitivo. O "Centrão", aquele grupo de políticos que costuma decidir para onde o vento sopra, sabe fazer conta. Eles querem os votos da direita, mas preferem um candidato que não tenha tanta rejeição quanto o sobrenome Bolsonaro carrega hoje. Por isso, a aposta em Tarcísio continua sendo a mais lógica.
Super quarta traz boa expectativa para o Brasil
Voltando aos assuntos econômicos, nessa quarta-feira teremos o que o mercado chama de Super Quarta, dia que os Bancos Centrais tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos definem as taxas básicas de juros dos seus países.
No Brasil a aposta é que os juros não mudem agora, mas, se a inflação continuar comportada, cresce a esperança de que o Banco Central comece a cortar os juros já no começo do ano que vem.
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