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Entre as mudanças mais relevantes, Derrite esclarece que a Receita Federal e o Banco Central seguirão aplicando medidas administrativas de perdimento (confisco) de bens, independentemente das ordens judiciais previstas no projeto. A explicitação atende a uma preocupação da área econômica, que temia limitação de atuação. O relator deixa claro que o bloqueio judicial criado pela nova lei não impede nem suspende os mecanismos já usados pelos órgãos de controle para confiscar patrimônio ligado às facções.
O dispositivo sobre a destinação de bens apreendidos também mudou. Derrite adotou outra fórmula para os repasses depois da reação do governo à ideia de enviar recursos diretamente ao Funapol (Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal) nos casos de participação da PF nas investigações. O novo texto prevê que, em operações conduzidas pela PF, os recursos irão para o Fundo Nacional de Segurança Pública, ligado ao Ministério da Justiça. Quando a investigação for estadual, as verbas serão destinadas aos fundos de segurança dos estados e do Distrito Federal.
Mesmo com os ajustes, governistas afirmam que o projeto continua reproduzindo problemas estruturais: repete tipificações já previstas em outras leis, cria um marco paralelo e amplia poderes de órgãos estaduais, contrariando a concepção original do governo. A votação está prevista para ocorrer ainda nesta terça.
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