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O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que "não tinha mais clima" para a permanência do general Júlio César Arruda no comando do Exército. O militar foi exonerado neste sábado (21/1) do cargo, assumido pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Múcio disse ainda que tentou aliviar a tensão entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-comandante após os ataques terroristas de 8 de janeiro.
"Houve os acampamentos dos quartéis. Por mais que nos esforçássemos, aquela não era uma situação resolvida. Depois, veio o 8 de janeiro, que criou muito problema. Foi um ato de vândalo misturado com terrorismo, com suspeita de incitação ao golpe", declarou o ministro ao jornal O Globo, em entrevista publicada neste domingo (22/1).
"Precisamos saber quem são os culpados. Evidentemente, o Exército não estava por trás daquilo, mas precisa punir as pessoas das Forças que estavam envolvidas naquilo e saber quem ajudou a depredar", explicou ainda o ministro.
O general Arruda foi exonerado neste sábado do cargo. Ele foi comunicado logo cedo por Múcio, que o chamou para uma reunião. Surpreso, o ex-comandante convocou uma reunião virtual com o alto comando do Exército, formado pelos generais de mais alta patente.
Lula quer investir nas Forças, mas não vai perdoar acampamentos e os atos terroristas
A demissão ocorreu um dia após uma reunião, na sexta (20/1), realizada com o pretexto de pacificar a tensão entre o Executivo e as Forças Armadas, especialmente o Exército. No encontro, Lula, o ministro e os quatro comandantes (Exército, Marinha, Aeronáutica, e do Estado Maior) discutiram medidas para a modernização das Forças, o que foi bem recebido pelos militares.
"O presidente quer investir nas Forças Armadas. Mas ele não perdoou nem vai perdoar a ocupação dos acampamentos em frente ao Exército. Ele quer a apuração absoluta", disse Múcio. Segundo fontes do governo, Lula estava extremamente insatisfeito com a falta de disposição de Arruda em agir contra militares que participaram dos atos golpistas, o que se somou à tensão pela falta de atuação contra os acampamentos bolsonaristas que se instauraram em frente aos quartéis após o segundo turno das eleições.
"Eu exauri ao máximo. Demorei para tomar a iniciativa, porque a hora foi agora. Eu precisava me convencer disso", afirmou o ministro. "Tentei reconstruir essa relação, porque eu vim para pacificar a relação do governo com as Forças. Senti que não havia clima. Fazíamos reuniões, mas não tinha mais clima", completou.
Com o novo comandante, general Tomás, a expectativa é que haja um esforço do Exército na punição a militares que participaram dos ataques. Lula suspeita que membros do Batalhão da Guarda Presidencial, por exemplo, facilitaram a entrada dos bolsonaristas no Palácio do Planalto.
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O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que "não tinha mais clima" para a permanência do general Júlio César Arruda no comando do Exército. O militar foi exonerado neste sábado (21/1) do cargo, assumido pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Múcio disse ainda que tentou aliviar a tensão entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-comandante após os ataques terroristas de 8 de janeiro.
"Houve os acampamentos dos quartéis. Por mais que nos esforçássemos, aquela não era uma situação resolvida. Depois, veio o 8 de janeiro, que criou muito problema. Foi um ato de vândalo misturado com terrorismo, com suspeita de incitação ao golpe", declarou o ministro ao jornal O Globo, em entrevista publicada neste domingo (22/1).
"Precisamos saber quem são os culpados. Evidentemente, o Exército não estava por trás daquilo, mas precisa punir as pessoas das Forças que estavam envolvidas naquilo e saber quem ajudou a depredar", explicou ainda o ministro.
O general Arruda foi exonerado neste sábado do cargo. Ele foi comunicado logo cedo por Múcio, que o chamou para uma reunião. Surpreso, o ex-comandante convocou uma reunião virtual com o alto comando do Exército, formado pelos generais de mais alta patente.
Lula quer investir nas Forças, mas não vai perdoar acampamentos e os atos terroristas
A demissão ocorreu um dia após uma reunião, na sexta (20/1), realizada com o pretexto de pacificar a tensão entre o Executivo e as Forças Armadas, especialmente o Exército. No encontro, Lula, o ministro e os quatro comandantes (Exército, Marinha, Aeronáutica, e do Estado Maior) discutiram medidas para a modernização das Forças, o que foi bem recebido pelos militares.
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Com o novo comandante, general Tomás, a expectativa é que haja um esforço do Exército na punição a militares que participaram dos ataques. Lula suspeita que membros do Batalhão da Guarda Presidencial, por exemplo, facilitaram a entrada dos bolsonaristas no Palácio do Planalto.