O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se reuniu com empresários do setor farmacêutico para esclarecer dúvidas sobre o cenário de investimentos no estado, em especial diante das mudanças provocadas pela Reforma Tributária no Brasil. O encontro ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), nesta segunda-feira (7/8), e foi intermediado pelo presidente da Federação, Flávio Roscoe.

Zema reconheceu que a nova legislação fiscal será um desafio para todos, mas que o estado está de portas abertas para auxiliar o setor produtivo durante as mudanças nessa transição, com o apoio da Fiemg. “Teremos uma fase de transição expressiva, esse novo modo de tributação será introduzido gradativamente e com certeza isso fará com que essa calibragem seja mais precisa”, ponderou.

Ainda de acordo com ele, existe apreensão quanto ao resultado final porque “uma das grandes preocupações que o setor privado tem que ter é que não haja aumento tributário na massa geral para não afetar o poder de compra do consumidor”. “Se houver aumento em um setor e redução em outro, uma coisa compensa a outra. Agora,  ~se houver mais gasto em geral, teremos um grande problema”, analisou Romeu Zema.

Ao lado do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, e do secretário adjunto de Estado de Fazenda (SEF/MG), Luiz Claudio Fernandes, o governador assegurou aos representantes dos fármacos que Minas Gerais seguirá proporcionando ambiente favorável aos investimentos, honrando os créditos com as empresas dentro da alçada estadual. “Quem é empresário sabe que credibilidade é fundamental para investimento”, pontuou Zema.

Minas Gerais proporciona condições favoráveis para captar esses investimentos também com medidas em outras esferas, segundo Fernando Passalio. Ele acrescentou a adoção de políticas de atração e ampliação de centros de pesquisa e desenvolvimento, além da desburocratização e da simplificação do ambiente de negócios. “Nós sabemos que para esses investimentos virem para Minas Gerais a parte tributária é fundamental. E Minas Gerais tem outros atrativos”, afirmou Passalio.