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A votação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que estava prevista para começar nesta segunda-feira (20/7), gerou mobilização nas redes sociais. Perfis abraçaram o #AprovaFundeb como forma de pressionar a votação do texto, que determina uma ampliação na participação da União na manutenção do fundo, além de torná-lo permanente. Apesar da pressão vinda de diversos setores da sociedade, o governo se movimenta para adiar a votação e alterar o texto em alguns pontos.
Por meio das redes sociais a União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou a atitude do governo: “Nos 45 do segundo tempo, o Governo Bolsonaro aparece para tentar prejudicar a aprovação do novo FUNDEB! Marcaram para agora uma coletiva de imprensa e desativaram os comentários no YouTube, porque sabem que essa proposta será rechaçada.
#AprovaFundeb”, publicou. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também se manifestou sobre o assunto: “ATENÇÃO! O Governo Bolsonaro está manobrando contra a Educação Pública. Querem sabotar a PEC do Novo Fundeb. Resistiremos e venceremos! #AprovaFundeb #VotaFundeb”.
Os deputados federais Tábata Amaral e Marcelo Freixo (PSOL- RJ) criticaram a postura do governo. “O governo ESCOLHEU não participar das negociações do Fundeb! O que eles estão tentando fazer agora é um estrago, que vai prejudicar nossos alunos. O texto está pronto para ser votado e minha principal luta nos próximos dias será para garantir que #NãoVãoTirarDaEducação. #AprovaFundeb”, disse Tábada em publicação. “A proposta de Bolsonaro de suspender o Fundeb em 2021 é um crime contra a Educação, porque provocará o fechamento de milhares de escolas em cidades pobres. Em 90% dos municípios, o $ do fundo corresponde a mais da metade do que é investido em Educação. #AprovaFundeb #VotaFundeb”, alertou Freixo.
A professora de História e deputada federal Talíria Petrone (Psol) alertou para o risco da ausência do Fundeb pelo próximo ano: "Bolsonaro mente quando diz que defende a educação. A prova disso é que quer que as novas regras do Fundeb comecem a valer apenas em 2022, o que pode significar fechamento de escolas por todo o Brasil. Tudo isso, para garantir sua reeleição. Absurdo! #FundebPraValer".
Ministro comenta o Fundeb
No sábado (18/7) o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro fez algumas publicações sobre o assunto , destacando as primeiras impressões sobre o Fundeb. “O zelo e cuidado dos técnicos do MEC no aperfeiçoamento do projeto com adição de melhorias sobretudo em duas áreas: divisão socialmente justa dos recursos e aprimoramento de meios de controle final”, começou o ministro, por meio das redes sociais.
Ribeiro também elogiou a relatora do projeto, deputada professora Dorinha Seabra (DEM-TO), como "muito responsável, apaixonada e competente" a forma como encaminhou a proposta final. Ele ainda destacou a proposta do ministro da Economia, referindo-se à alteração no texto da PEC para passar a destinar parte dos recursos do Fundeb para o programa social Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família.
“O envolvimento e disposição do ministro Paulo Guedes e sua equipe em achar formas de repartir os poucos recursos do tesouro nacional nos tempos difíceis que vivemos. Precisamos investir na educação. O Brasil vai dar certo, eu acredito”, publicou Ribeiro.
A mudança do texto sugerida pelo governo federal no último sábado, porém, gerou muitas críticas. Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) foi um deles: "Educação e assistência social integram blocos constitucionais distintos. Fundeb e Renda Básica tem objetivos diferentes. Para financiar Renda Básica, a fonte deve ser progressividade tributária sobre bancos, lucros e dividendos".
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A votação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que estava prevista para começar nesta segunda-feira (20/7), gerou mobilização nas redes sociais. Perfis abraçaram o #AprovaFundeb como forma de pressionar a votação do texto, que determina uma ampliação na participação da União na manutenção do fundo, além de torná-lo permanente. Apesar da pressão vinda de diversos setores da sociedade, o governo se movimenta para adiar a votação e alterar o texto em alguns pontos.
Por meio das redes sociais a União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou a atitude do governo: “Nos 45 do segundo tempo, o Governo Bolsonaro aparece para tentar prejudicar a aprovação do novo FUNDEB! Marcaram para agora uma coletiva de imprensa e desativaram os comentários no YouTube, porque sabem que essa proposta será rechaçada.
#AprovaFundeb”, publicou. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também se manifestou sobre o assunto: “ATENÇÃO! O Governo Bolsonaro está manobrando contra a Educação Pública. Querem sabotar a PEC do Novo Fundeb. Resistiremos e venceremos! #AprovaFundeb #VotaFundeb”.
Os deputados federais Tábata Amaral e Marcelo Freixo (PSOL- RJ) criticaram a postura do governo. “O governo ESCOLHEU não participar das negociações do Fundeb! O que eles estão tentando fazer agora é um estrago, que vai prejudicar nossos alunos. O texto está pronto para ser votado e minha principal luta nos próximos dias será para garantir que #NãoVãoTirarDaEducação. #AprovaFundeb”, disse Tábada em publicação. “A proposta de Bolsonaro de suspender o Fundeb em 2021 é um crime contra a Educação, porque provocará o fechamento de milhares de escolas em cidades pobres. Em 90% dos municípios, o $ do fundo corresponde a mais da metade do que é investido em Educação. #AprovaFundeb #VotaFundeb”, alertou Freixo.
A professora de História e deputada federal Talíria Petrone (Psol) alertou para o risco da ausência do Fundeb pelo próximo ano: "Bolsonaro mente quando diz que defende a educação. A prova disso é que quer que as novas regras do Fundeb comecem a valer apenas em 2022, o que pode significar fechamento de escolas por todo o Brasil. Tudo isso, para garantir sua reeleição. Absurdo! #FundebPraValer".
Ministro comenta o Fundeb
No sábado (18/7) o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro fez algumas publicações sobre o assunto , destacando as primeiras impressões sobre o Fundeb. “O zelo e cuidado dos técnicos do MEC no aperfeiçoamento do projeto com adição de melhorias sobretudo em duas áreas: divisão socialmente justa dos recursos e aprimoramento de meios de controle final”, começou o ministro, por meio das redes sociais.
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