Brasília - Convocado para uma sabatina na Comissão do Trabalho, o ministro da Justiça Sergio Moro será questionado sobre a fundação que a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba ia criar para gerir R$ 2,5 bilhões de recursos da Petrobrás.
O acordo, que começou a ser negociado em 2016, portanto quando Moro ainda era juiz, foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal atendendo pedido da própria Procuradoria-geral da República (PGR), por considerar que os procuradores excederam os limites da jurisdição. Mas a juíza Gabriela Hardt, substituto de Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, homologou o acordo.
Segundo a jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, foram sugeridos os dias 16 ou 26 de abril para que Moro compareça à sabatina. Caso ele não vá, os deputados pretendem transformar o convite em convocação, que obrigada o ministro a marcar presença.
Antes disso, porém, integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) irão à comissão no dia 11 para falar sobre o tema. O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, também foi convocado.