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string(67) "Militar do GSI que deu água a vândalos era de equipe de Bolsonaro"
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O governo federal identificou que um dos oficiais flagrados na gravação do circuito interno do Palácio do Planalto no dia dos atos terroristas de 8 de janeiro é o major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira. Ele, que era parte da equipe de viagens do ex-presidente Jair Bolsonaro e do então vice-presidente, Hamilton Mourão, aparece nas imagens dando água para os criminosos que depredaram o prédio.
Em janeiro, o militar chegou a depor à Polícia Federal como testemunha do episódio. Agora, ele deve ser intimado novamente para se explicar a respeito da interação com os extremistas. José Eduardo é formado na Academia Militar de Agulhas Negras e foi nomeado a um posto no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em 2020 durante a gestão do ex-ministro general Augusto Heleno, tendo sido afastado do cargo dias após os atos terroristas pela administração de Gonçalves Dias — exonerado por também aparecer em gravações.
Na quarta-feira (19/4), a Secretaria de Comunicação Social (Secom) se manifestou e disse que, à época, o governo Lula era recém-empossado, “portanto, com muitas equipes ainda remanescentes da gestão anterior, inclusive no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que foram afastados nos dias subsequentes ao episódio”.
A pasta informou que todos os agentes que aparecem nos vídeos estão sendo identificados e que o governo está tomando todas as medidas que lhe cabem na investigação do caso.
Queda de GDias
O general Marco Edson Gonçalves Dias pediu demissão do cargo de ministro-chefe do GSI, na tarde de quarta-feira (19/4). GDias, como é conhecido, foi flagrado em gravações do circuito interno do Palácio do Planalto interagindo com os extremistas que invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro.
O general decidiu se demitir após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista já havia sido aconselhado por aliados a exonerar o GSI. Na manhã de ontem, a CNN divulgou gravações das câmeras de segurança do Palácio do Planalto, mostrando que o ex-ministro-chefe e outros oficiais do órgão estavam circulando pelo edifício em meio à invasão dos bolsonaristas.
Após a queda de Gonçalves Dias, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, ex-interventor federal no DF, assumiu o Gabinete de Segurança Institucional, de maneira interina. Ele deve ficar no cargo até a escolha de um nome definitivo para o posto, decisão que cabe ao presidente Lula.
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O governo federal identificou que um dos oficiais flagrados na gravação do circuito interno do Palácio do Planalto no dia dos atos terroristas de 8 de janeiro é o major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira. Ele, que era parte da equipe de viagens do ex-presidente Jair Bolsonaro e do então vice-presidente, Hamilton Mourão, aparece nas imagens dando água para os criminosos que depredaram o prédio.
Em janeiro, o militar chegou a depor à Polícia Federal como testemunha do episódio. Agora, ele deve ser intimado novamente para se explicar a respeito da interação com os extremistas. José Eduardo é formado na Academia Militar de Agulhas Negras e foi nomeado a um posto no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em 2020 durante a gestão do ex-ministro general Augusto Heleno, tendo sido afastado do cargo dias após os atos terroristas pela administração de Gonçalves Dias — exonerado por também aparecer em gravações.
Na quarta-feira (19/4), a Secretaria de Comunicação Social (Secom) se manifestou e disse que, à época, o governo Lula era recém-empossado, “portanto, com muitas equipes ainda remanescentes da gestão anterior, inclusive no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que foram afastados nos dias subsequentes ao episódio”.
A pasta informou que todos os agentes que aparecem nos vídeos estão sendo identificados e que o governo está tomando todas as medidas que lhe cabem na investigação do caso.
Queda de GDias
O general Marco Edson Gonçalves Dias pediu demissão do cargo de ministro-chefe do GSI, na tarde de quarta-feira (19/4). GDias, como é conhecido, foi flagrado em gravações do circuito interno do Palácio do Planalto interagindo com os extremistas que invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro.
O general decidiu se demitir após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista já havia sido aconselhado por aliados a exonerar o GSI. Na manhã de ontem, a CNN divulgou gravações das câmeras de segurança do Palácio do Planalto, mostrando que o ex-ministro-chefe e outros oficiais do órgão estavam circulando pelo edifício em meio à invasão dos bolsonaristas.
Após a queda de Gonçalves Dias, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, ex-interventor federal no DF, assumiu o Gabinete de Segurança Institucional, de maneira interina. Ele deve ficar no cargo até a escolha de um nome definitivo para o posto, decisão que cabe ao presidente Lula.