A ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) afirmou à CNN Brasil que o Meio Ambiente é uma “agenda estratégica para o Brasil e para o mundo na qual o Brasil já mostrou que sabe o que fazer, como fazer e mostrou resultados”.

Ela está em Sharm el-Sheikh, no Egito, participando da COP27 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2022) e vai acompanhar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve chegar ao evento na segunda-feira (14).

Marina é cotada para voltar a assumir o Ministério do Meio Ambiente de Lula. Questionada, ela se esquivou: "tudo o que um aliado não deve fazer é criar constrangimento para o presidente”, para que ele "se sinta à vontade para escolher sua equipe de acordo com o que acha mais adequado com os objetivos que ele traçou nas diferentes agendas, como desenvolvimento, Economia, Saúde, Educação e Meio Ambiente”, complementou.
 
Falando novamente sobre a COP27, a ex-ministra destacou a necessidade de o Brasil voltar ser protagonista internacional na preservação ambiental.  “Um dos passos [para o avanço da agenda de preservação] é a volta do Brasil ao terreno das COPs como protagonista. No governo [Jair] Bolsonaro eles sempre condicionam controlar o desmatamento a que nos paguem para fazer isso. E o Brasil vai dizer, sim, quer a cooperação internacional, mas preservar a Amazônia e os biomas brasileiros é interesse nosso".
 
Além de Marina, acompanharão Lula na COP27 a futura primeira-dama, Rosangela Lula da Silva, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e os ex-ministros Izabella Teixeira, Celso Amorim, Aloizio Mercadante (PT) e Fernando Haddad (PT).