A legenda afirma que cobrará de ambos a partir de 1 de janeiro 2023  a "defesa intransigente da Constituição de 1988 e do Estado Democrático de Direito"..

Candidata do MDB à Presidência no primeiro turno, a senadora Simone Tebet (MS) vai declarar apoio a Lula. "A intensidade do apoio dela depende de um ritual em que faria propostas que seriam incorporadas pelo petista em seu programa de governo", explica Bergamo. 

Também do MDB, governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), reeleito com 3,1 milhões de votos (70,41%), tende a apoiar Lula. Já o governador reeleito do DF, Ibaneis Rocha, já declarou formalmente seu apoio a Bolsonaro.

 

"O MDB é o maior e mais democrático partido do País, o único com presença em quase todos os municípios. Tem convicções claras a favor da Liberdade, da Democracia e da Soberania do povo brasileiro, exercida por meio do voto direto. Nesta eleição geral, apresentamos um projeto independente e equilibrado, fora da polarização, brilhantemente liderado por nossa candidata Simone Tebet. Não há a menor dúvida de que ela se consolidou como uma liderança nacional. Nos Estados, reelegemos os governadores do Pará e do Distrito Federal, em primeiro turno.

E vamos disputar o segundo turno no Amazonas e em Alagoas. Aumentamos nossa bancada na Câmara e mantivemos uma grande bancada no Senado. Nas últimas 48 horas, dirigentes, congressistas, governadores e prefeitos externaram sua posição em relação à disputa nacional em segundo turno. Por ampla maioria, o MDB decidiu dar liberdade para que cada um se manifeste conforme sua consciência. Em qualquer cenário, o MDB deixa claro que cobrará do vencedor o respeito ao voto popular, ao processo eleitoral como um todo e, sobretudo, a defesa intransigente da Constituição de 1988 e do Estado Democrático de Direito"

 O MDB, em nota divulgada por Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, anuncia que seus filiados estão liberados para apoiar qualquer um dos candidatos à Presidência da República no segundo turno, o ex-presidente Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL).