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De olho em 2026, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), vem assumindo cada vez mais protagonismo, até mesmo em ações de comunicação, no governo de Romeu Zema (Novo). Com o objetivo de se tornar mais conhecido pela população do Estado, Simões tem sido “a cara” do governo em várias ocasiões, inclusive tendo assumido como governador em exercício durante vários momentos neste ano. As aparições do vice-governador vão desde entregas de obras no interior de Minas até o diálogo com as forças de segurança do Estado durante a crise instaurada pelos atos de selvageria na arena MRV durante o jogo entre Atlético e Flamengo, no último mês de novembro.
Internamente, o vice-governador mantém seu papel de coordenação de algumas secretarias do Estado, trabalho feito desde o primeiro mandato de Romeu Zema, quando ele era secretário geral. Agora, vem cada vez mais buscando ampliar seu protagonismo no Executivo, em diferentes frentes de trabalho.
Conforme algumas fontes ligadas ao vice-governador relataram a O TEMPO, o processo tem se intensificado nas últimas semanas com reuniões mais frequentes com os secretários de todas as pastas, que antes eram feitas também com o governador Romeu Zema. Agora, estão sob a liderança de Mateus Simões.
De acordo com o presidente estadual do Partido Novo, Christopher Laguna, Simões tem assumido protagonismo à frente de várias secretarias do Executivo. “Estamos mostrando a capacidade de liderança dele. Isso é um processo natural desse segundo mandato do Zema, e com isso o Mateus vai aparecendo. Não é só pensando em 2026”, avalia. Conforme o dirigente partidário, foi decidido já no início do segundo mandato de Zema que Simões acumularia a coordenação de várias pastas, além de ser responsável por fazer um acompanhamento delas junto ao governador.
Laguna cita ainda que Simões estar à frente das entregas do governo Zema é também uma forma de reconhecer o trabalho que ele tem feito no Executivo. “Chegamos à conclusão de que ele deve aparecer também nas entregas e mostrar a capacidade dele para os mineiros. Como é um dos melhores gestores que nós temos, nada mais certo e justo do que ele protagonizar essa frente”, afirma o dirigente do Novo.
Uma fonte ligada à cúpula do Novo em Minas relata, contudo, que o movimento busca projetar Simões para 2026 e funciona como uma dobradinha entre o vice-governador e Zema, que tem se colocado como uma possibilidade para a Presidência. “Ele (Simões) é desconhecido da população e precisa estar à frente das entregas. Batalhou por elas. Sabemos que 2026 (na corrida pelo governo de Minas) vai ser uma batalha muito difícil e queremos ganhar novamente”, disse. Simões é tido pelo governador como seu sucessor natural.
O aceno mais recente foi durante um café com jornalistas neste mês. “Espero que o meu sucessor seja o meu vice-governador, Professor Mateus, que tem sido um braço direito, uma pessoa extremamente capacitada, competente, que tem sido fundamental neste processo”, afirmou. Depois, já no fim do café, Zema se referiu à eleição de Simões como uma das “duas grandes missões” que terá em 2026. “Já disse que em 2026 tenho duas grandes missões: apoiar Professor Mateus, como candidato ao governo do Estado, e apoiar um nome da direita, centro-direita, a presidente da República”, reafirmou.
Prefeitos de Minas ainda precisam ser conquistados
Tentando se aproximar dos prefeitos com viagens ao interior do Estado de Minas Gerais, o vice-governador Mateus Simões ainda mantém uma relação “fria, respeitosa, mas sem calor eleitoral”, com muitos chefes do Executivo municipal. Foi o que relatou uma fonte ligada à representação dos prefeitos à reportagem de O TEMPO. O movimento de aproximação, inclusive, ainda não tem rendido bons frutos ao vice-governador, que tem dificuldade no diálogo com os prefeitos, segundo a fonte.
Simões admitiu a tentativa de se aproximar dos prefeitos durante evento na Cidade Administrativa no início de dezembro. No palco, ao falar sobre os trabalhos no último ano, o vice-governador aproveitou para comentar suas atividades no governo e expectativas para os próximos anos. Destacou que tem rodado pelo Estado e se encontrado com prefeitos eleitos. “Eu tenho a alegria de dividir com o governador a semana rodando o interior do Estado. Desde o início do ano, eu tenho recebido os prefeitos. O objetivo é, até o final de janeiro, receber mais de 800 prefeitos, eleitos pelos partidos da base do governador. E a vantagem disso é conseguir trabalhar uma relação com os municípios que não é de disputa, mas de descentralização da administração”, afirmou durante o evento.
Estratégia passa pela área de segurança
A busca por um protagonismo na área de segurança pública também está no foco de Mateus Simões. Ele foi o responsável pela comunicação e coordenação de ações em duas grandes ocorrências envolvendo brigas de torcidas organizadas e foi o principal interlocutor do Palácio Tiradentes com as forças de segurança do Estado.
O primeiro movimento foi durante a partida entre Atlético e Flamengo, em novembro, quando chegou a dizer que haveria uma “operação de guerra” montada para a proteção de torcedores na Arena MRV. À época, Simões detalhou que mil policiais militares estavam empenhados. No dia seguinte, frente às cenas de selvageria no estádio do Atlético, o vice-governador anunciou que a PM voltará a ter a função de garantir a segurança nos estádios de futebol, o que não ocorria desde 2012. Até então, o papel era feito por empresas de segurança privada.
Outra aparição em questões da segurança pública ocorreu dias depois, antes de uma partida entre Cruzeiro e Palmeiras. Máfia Azul e Mancha Alviverde se enfrentaram, o que deixou um morto. A CBF determinou que a partida fosse com portões fechados, enquanto o governo defendia torcida única. A questão foi judicializada pelo Executivo, mas Simões foi alvo de críticas devido à demora na resposta sobre a ausência das torcidas e ao seu papel na condução da crise.
Seguidores no Instagram
Em cerca de um mês, depois de ter sido lançado por Zema como seu candidato para 2026, Mateus Simões ganhou mais de 20 mil seguidores no Instagram, um aumento de mais de 50%, ultrapassando os 37 mil. Em média, entre o fim de outubro e o fim de novembro, foram registrados 673 novos seguidores por dia.
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Internamente, o vice-governador mantém seu papel de coordenação de algumas secretarias do Estado, trabalho feito desde o primeiro mandato de Romeu Zema, quando ele era secretário geral. Agora, vem cada vez mais buscando ampliar seu protagonismo no Executivo, em diferentes frentes de trabalho.
Conforme algumas fontes ligadas ao vice-governador relataram a O TEMPO, o processo tem se intensificado nas últimas semanas com reuniões mais frequentes com os secretários de todas as pastas, que antes eram feitas também com o governador Romeu Zema. Agora, estão sob a liderança de Mateus Simões.
De acordo com o presidente estadual do Partido Novo, Christopher Laguna, Simões tem assumido protagonismo à frente de várias secretarias do Executivo. “Estamos mostrando a capacidade de liderança dele. Isso é um processo natural desse segundo mandato do Zema, e com isso o Mateus vai aparecendo. Não é só pensando em 2026”, avalia. Conforme o dirigente partidário, foi decidido já no início do segundo mandato de Zema que Simões acumularia a coordenação de várias pastas, além de ser responsável por fazer um acompanhamento delas junto ao governador.
Laguna cita ainda que Simões estar à frente das entregas do governo Zema é também uma forma de reconhecer o trabalho que ele tem feito no Executivo. “Chegamos à conclusão de que ele deve aparecer também nas entregas e mostrar a capacidade dele para os mineiros. Como é um dos melhores gestores que nós temos, nada mais certo e justo do que ele protagonizar essa frente”, afirma o dirigente do Novo.
Uma fonte ligada à cúpula do Novo em Minas relata, contudo, que o movimento busca projetar Simões para 2026 e funciona como uma dobradinha entre o vice-governador e Zema, que tem se colocado como uma possibilidade para a Presidência. “Ele (Simões) é desconhecido da população e precisa estar à frente das entregas. Batalhou por elas. Sabemos que 2026 (na corrida pelo governo de Minas) vai ser uma batalha muito difícil e queremos ganhar novamente”, disse. Simões é tido pelo governador como seu sucessor natural.
O aceno mais recente foi durante um café com jornalistas neste mês. “Espero que o meu sucessor seja o meu vice-governador, Professor Mateus, que tem sido um braço direito, uma pessoa extremamente capacitada, competente, que tem sido fundamental neste processo”, afirmou. Depois, já no fim do café, Zema se referiu à eleição de Simões como uma das “duas grandes missões” que terá em 2026. “Já disse que em 2026 tenho duas grandes missões: apoiar Professor Mateus, como candidato ao governo do Estado, e apoiar um nome da direita, centro-direita, a presidente da República”, reafirmou.
Prefeitos de Minas ainda precisam ser conquistados
Tentando se aproximar dos prefeitos com viagens ao interior do Estado de Minas Gerais, o vice-governador Mateus Simões ainda mantém uma relação “fria, respeitosa, mas sem calor eleitoral”, com muitos chefes do Executivo municipal. Foi o que relatou uma fonte ligada à representação dos prefeitos à reportagem de O TEMPO. O movimento de aproximação, inclusive, ainda não tem rendido bons frutos ao vice-governador, que tem dificuldade no diálogo com os prefeitos, segundo a fonte.
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Estratégia passa pela área de segurança
A busca por um protagonismo na área de segurança pública também está no foco de Mateus Simões. Ele foi o responsável pela comunicação e coordenação de ações em duas grandes ocorrências envolvendo brigas de torcidas organizadas e foi o principal interlocutor do Palácio Tiradentes com as forças de segurança do Estado.
O primeiro movimento foi durante a partida entre Atlético e Flamengo, em novembro, quando chegou a dizer que haveria uma “operação de guerra” montada para a proteção de torcedores na Arena MRV. À época, Simões detalhou que mil policiais militares estavam empenhados. No dia seguinte, frente às cenas de selvageria no estádio do Atlético, o vice-governador anunciou que a PM voltará a ter a função de garantir a segurança nos estádios de futebol, o que não ocorria desde 2012. Até então, o papel era feito por empresas de segurança privada.
Outra aparição em questões da segurança pública ocorreu dias depois, antes de uma partida entre Cruzeiro e Palmeiras. Máfia Azul e Mancha Alviverde se enfrentaram, o que deixou um morto. A CBF determinou que a partida fosse com portões fechados, enquanto o governo defendia torcida única. A questão foi judicializada pelo Executivo, mas Simões foi alvo de críticas devido à demora na resposta sobre a ausência das torcidas e ao seu papel na condução da crise.
Seguidores no Instagram
Em cerca de um mês, depois de ter sido lançado por Zema como seu candidato para 2026, Mateus Simões ganhou mais de 20 mil seguidores no Instagram, um aumento de mais de 50%, ultrapassando os 37 mil. Em média, entre o fim de outubro e o fim de novembro, foram registrados 673 novos seguidores por dia.