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Em publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (22/2), o Ministério dos Direitos Humanos estabeleceu um grupo de trabalho (GT) que vai se dedicar a estudar e discutir estratégias de combate ao discurso de ódio e extremismo no país, além de propor políticas públicas voltadas para o tema. Segundo o texto, o GT terá 180 dias para produzir um relatório final de atividades a ser avaliado pelo ministro Silvio Almeida.
"Precisamos discutir quais elementos constituem esse ódio que se pronuncia a partir de discursos que estão sendo naturalizados no ambiente público, principalmente nas chamadas redes sociais, onde certos grupos se sentem absolutamente à vontade para destilar o ódio e reforçar preconceitos”, explica o ministro. "Esses discursos que pregam ódio, discursos fascistas, inspirados em experiências históricas de destruição, como o nazismo, não estão dentro daquilo que a gente chama de democracia e de liberdade de expressão. Eles têm que ser fortemente combatidos, não podem chegar ao coração das pessoas."
Serão cinco representantes da pasta — um para cada secretaria — e outros 24 representantes da sociedade civil. O grupo será presidido pela ex-deputada Manuela d’Ávila e já tem confirmado na composição o advogado Camilo Onoda Caldas, como relator; a antropóloga Débora Diniz; o influenciador digital Felipe Neto; e o psicanalista e professor da Universidade de São Paulo (USP), Christian Dunker.
Devem participar dos trabalhos, ainda, a Advocacia-Geral da União e os Ministérios da Educação, da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública, das Mulheres, dos Povos Indígenas e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
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