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A Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, recebeu uma manifestação em apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã deste domingo (20/7). A determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (18/7) que obrigou Bolsonaro a usar tornozeleira eletrônica e não se manifestar pelas redes sociais, entre outras sanções, inflou a pauta “#ForaMoraes”, contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes.
“Nós estamos despertando a sociedade para as coisas erradas que estão acontecendo dentro do STF, que hoje é uma corte politizada. Nós não podemos permitir que a maior corte do Brasil tenha ministros que falem ‘vencemos o bolsonarismo’ ou ‘missão dada é missão cumprida’. É um ato em defesa da democracia plena. Hoje, o STF está legislando mais que a Câmara dos Deputados”, explicou Cristiano Reis, líder do movimento Direita BH.
Marco Antônio Costa, o “Superman da Jovem Pan”, que é pré-candidato ao Senado pelo PL para Minas Gerais, participou da manifestação. “As pessoas precisam acordar para a realidade. Não dá para a gente continuar nessa leniência e nessa cumplicidade com os crimes que são cometidos pelos ministros do STF”, afirmou.“Para nós, a intenção está muito clara, que é governar sem oposição nenhuma. O propósito é destruir a direita, e eles não vão conseguir. O que estão fazendo com o presidente Bolsonaro é uma injustiça absurda, ele não cometeu crime algum, é uma perseguição que o mundo já entendeu o que está acontecendo. Mas, ele se mantém firme e nós também, porque não estamos pedindo nada além do cumprimento do que está previsto na Constituição Federal . Nós queremos ver cada Poder exercendo a sua missão dentro daquilo que está previsto”, resumiu a Coronel Cláudia Romualdo, pré-candidata a deputada federal pelo PL.
Os manifestantes se concentraram na alameda da Praça da Liberdade, em frente ao Palácio da Liberdade. Bandeiras, cartazes, camisetas deram o tom das pautas: “Fora Lula!”, “Anistia já!”, “Fora Moraes, impeachment já!”, e "Fora Pacheco!". Um inflável de Bolsonaro com a faixa presidencial foi colocado no canteiro central, onde muitos carros que passavam buzinaram para dar apoio ao evento. Outro ícone, em apoio à anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, era um batom gigante escrito “Liberdade já!”.
Tornozeleira revoltou apoiadores de Bolsonaro
Para Cristiano Reis, a determinação de que Bolsonaro usasse a tornozeleira eletrônica aumentou a revolta dos apoiadores do ex-presidente. “Embora essa manifestação não tenha nada a ver com essa determinação judicial, os apoiadores veem que essa é uma forma de humilhar o Bolsonaro e neutralizar a oposição ao governo Lula. E isso, numa democracia, a gente não pode permitir”, afirmou o líder do movimento Direita BH.
Sobre a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro, Marco Antônio Costa comentou: “Acho que, se você é brasileiro e não está inflamado, você tem que sair dessa prisão psicológica que vive. Você virou um negacionista da realidade. Se não acha surreal uma declaração de guerra de um ministro do STF para Donald Trump, você está num país muito estranho”.
“O que estão fazendo, colocando nele uma tornozeleira achando que nós vamos ter vergonha por isso, não! Vergonha é ter roubado o país de uma forma vil, ter sido punido em três instâncias e retirado da cadeia por um canetada para hoje estar sentado na cadeira da Presidência da República. Vergonha é roubar os aposentados do INSS e arquivar o processo”, disse Cláudia Romualdo.
A militar, que disputou as eleições de 2024 como vice de Bruno Engler (PL) à Prefeitura de Belo Horizonte, completou pedindo atenção aos senadores para o que está acontecendo no Brasil, para que cumpram a sua missão constitucional: “São eles que podem parar um ministro do Supremo”. Ela ainda citou a pauta da anistia: O que estão fazendo com as pessoas é uma injustiça absurda. Não houve crime por parte deles e essa narrativa de que houve tentativa de golpe de estado já virou história de Mickey Mouse”.
O que dizem os manifestantes?
Para o aposentado Arthur Rocha, a tornozeleira foi uma tentativa de humilhar Bolsonaro: “Nunca vi um negócio desse, humilhar uma pessoa que não roubou nada. Imagina colocar isso para o atual presidente, o que poderia acontecer? É um absurdo”. Para ele, Moraes é um ditador que quer tirar a opinião, os direitos e a liberdade das pessoas. “A gente tem que manifestar. Se deixar nas mãos deles, vai todo mundo preso”, opinou.
Vainer Lopes Ferreira, funcionário público, segurava a bandeira brasileira com o círculo central cortado. “A bandeira é porque nós não temos mais ordem e progresso no país. Um dia isso vai estar vermelho, se não fosse o Trump já estava vermelho”, explicou. Para ele, terem colocado a tornozeleira eletrônica em Bolsonaro foi um “tiro no pé”, já que fez crescer o movimento em sua defesa.
A dona de casa Dulce Barbosa de Souza, chamou a atenção com sua fantasia de bruxa verde e amarela. Ela se refere a Trump como “Tio Sam”, que se denominou os movimentos do STF contra Bolsonaro como uma “caça às bruxas”. “Ele falou caça às bruxas e eu falei, não é caça aos políticos corruptos. Por isso eu vim de bruxa brasileira”, explicou. Ela sempre usa fantasias nas manifestações do “tio Bolsonaro”, como Carmen Miranda ou uma saia enorme da bandeira do Brasil. “As pessoas ficaram revoltadas com a tornozeleira, porque é uma injustiça que estão fazendo com o tio Bolsonaro. Estão tentando matar ele aos poucos”, opinou.
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“Nós estamos despertando a sociedade para as coisas erradas que estão acontecendo dentro do STF, que hoje é uma corte politizada. Nós não podemos permitir que a maior corte do Brasil tenha ministros que falem ‘vencemos o bolsonarismo’ ou ‘missão dada é missão cumprida’. É um ato em defesa da democracia plena. Hoje, o STF está legislando mais que a Câmara dos Deputados”, explicou Cristiano Reis, líder do movimento Direita BH.
Marco Antônio Costa, o “Superman da Jovem Pan”, que é pré-candidato ao Senado pelo PL para Minas Gerais, participou da manifestação. “As pessoas precisam acordar para a realidade. Não dá para a gente continuar nessa leniência e nessa cumplicidade com os crimes que são cometidos pelos ministros do STF”, afirmou.“Para nós, a intenção está muito clara, que é governar sem oposição nenhuma. O propósito é destruir a direita, e eles não vão conseguir. O que estão fazendo com o presidente Bolsonaro é uma injustiça absurda, ele não cometeu crime algum, é uma perseguição que o mundo já entendeu o que está acontecendo. Mas, ele se mantém firme e nós também, porque não estamos pedindo nada além do cumprimento do que está previsto na Constituição Federal . Nós queremos ver cada Poder exercendo a sua missão dentro daquilo que está previsto”, resumiu a Coronel Cláudia Romualdo, pré-candidata a deputada federal pelo PL.
Os manifestantes se concentraram na alameda da Praça da Liberdade, em frente ao Palácio da Liberdade. Bandeiras, cartazes, camisetas deram o tom das pautas: “Fora Lula!”, “Anistia já!”, “Fora Moraes, impeachment já!”, e "Fora Pacheco!". Um inflável de Bolsonaro com a faixa presidencial foi colocado no canteiro central, onde muitos carros que passavam buzinaram para dar apoio ao evento. Outro ícone, em apoio à anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, era um batom gigante escrito “Liberdade já!”.
Tornozeleira revoltou apoiadores de Bolsonaro
Para Cristiano Reis, a determinação de que Bolsonaro usasse a tornozeleira eletrônica aumentou a revolta dos apoiadores do ex-presidente. “Embora essa manifestação não tenha nada a ver com essa determinação judicial, os apoiadores veem que essa é uma forma de humilhar o Bolsonaro e neutralizar a oposição ao governo Lula. E isso, numa democracia, a gente não pode permitir”, afirmou o líder do movimento Direita BH.
Sobre a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro, Marco Antônio Costa comentou: “Acho que, se você é brasileiro e não está inflamado, você tem que sair dessa prisão psicológica que vive. Você virou um negacionista da realidade. Se não acha surreal uma declaração de guerra de um ministro do STF para Donald Trump, você está num país muito estranho”.
“O que estão fazendo, colocando nele uma tornozeleira achando que nós vamos ter vergonha por isso, não! Vergonha é ter roubado o país de uma forma vil, ter sido punido em três instâncias e retirado da cadeia por um canetada para hoje estar sentado na cadeira da Presidência da República. Vergonha é roubar os aposentados do INSS e arquivar o processo”, disse Cláudia Romualdo.
A militar, que disputou as eleições de 2024 como vice de Bruno Engler (PL) à Prefeitura de Belo Horizonte, completou pedindo atenção aos senadores para o que está acontecendo no Brasil, para que cumpram a sua missão constitucional: “São eles que podem parar um ministro do Supremo”. Ela ainda citou a pauta da anistia: O que estão fazendo com as pessoas é uma injustiça absurda. Não houve crime por parte deles e essa narrativa de que houve tentativa de golpe de estado já virou história de Mickey Mouse”.
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