O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), disse que só irá pautar a convocação dos militares citados na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), se a base governista no colegiado também concordar em chamar o coronel Sandro Augusto Queiroz, que comandava a Força Nacional no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

"Se não aceitarem votar a convocação do coronel Sandro, é perda de tempo, porque não colocarei mais nada para votar", afirmou Maia em referência à reunião dos governistas marcada para decidir sobre os próximos alvos da CPMI, de acordo com a CNN Brasil. 

Mais importante do que qualquer outra coisa é ouvir as duas partes. Não tem cabimento ouvir a Polícia Militar do DF e o Exército, e aceitar a blindagem da Força Nacional", completou Maia. >>> Governistas tentarão convocar militares citados por Cid em delação.

Os governistas demonstraram interesse em convocar o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, após Mauro Cid detalhar em sua delação premiada à Polícia Federal (PF) diversas reuniões em que foram discutidas a viabilidade de um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). >>> Ex-comandante da Marinha apoiou plano golpista de Filipe Martins e Bolsonaro, conta Cid

Segundo Cid, em uma reunião com o então presidente presidente da República, Garnier sinalizou que poderia aderir à proposta golpista.

 

Fonte:Brasil247