O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a despachar do Palácio do Planalto, sede administrativa do governo federal em Brasília (DF), nesta segunda-feira (3). Ele restringiu suas atividades ao Palácio da Alvorada, onde fica a residência oficial do presidente, desde 24 de março. A distância entre os dois é de 4 km. Na ocasião, o mandatário foi diagnosticado com "broncopneumonia bacteriana" por conta de infecção pelo vírus influenza.

A primeira agenda de Lula de volta ao Planalto foi uma reunião ministerial iniciada às 9h voltada aos setores produtivo e institucional. De acordo com a agenda oficial, estiveram presentes 20 ministros de Estado, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que comanda a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Às 16h, o presidente receberá no gabinete presidencial o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares.

O diagnóstico também adiou a viagem de Lula para China, prevista inicialmente para ter acontecido no final de março. Agora, Lula chegará ao país oriental no dia 12 de abril e deve embarcar para retornar ao Brasil no dia 15. 


No primeiro dia, Lula deve ir à cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, dos Brics, bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois, vai para a capital Pequim, onde se encontra com o chefe de Estado chinês, Xi Jinping. Na viagem à China, além de possíveis parcerias comerciais, Lula deve tratar com o presidente chinês sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. Além disso, a China é o principal parceiro comercial do Brasil.