RECUPERAÇÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passa a ser monitorado de forma menos rígida a partir desta sexta-feira (13), quando deixou a UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na quinta-feira (12), ele realizou um segundo procedimento na cabeça, em consequência do sangramento interno que teve no início da semana.

Agora, o monitoramento ao presidente, com o uso de aparelhos, dreno e medições, passa a ser realizado em intervalos, e não mais de forma permanente, como foi quando ele estava na Unidade de Terapia Intensiva. Além disso, poderá receber mais visitas de familiares e amigos. Antes, apenas a primeira-dama Janja da Silva o acompanhava permanentemente.

A saída de Lula da UTI já estava prevista para esta sexta-feira. O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente, espera que ele receba alta do hospital no início da próxima semana, quando estará apto para retornar a Brasília. A expectativa é que no fim de semana, outros políticos visitem o petista no quarto do hospital.

Na manhã de quinta-feira (12), o presidente passou por um procedimento para evitar um novo sangramento no local. A intervenção foi uma embolização de artéria meníngea média, adotada para interromper o fluxo de sangue em uma região e faz parte do protocolo de atendimento em casos semelhantes ao do presidente.

No início da noite, ele teve retirado o dreno intracraniano. O presidente passou, na noite de segunda-feira (9), por uma cirurgia para drenar um hematoma intracraniano. A lesão foi causada por uma hemorragia em consequência de uma queda sofrida em 19 de outubro. Já na manhã desta quinta-feira, Lula foi submetido a um procedimento complementar para evitar novos sangramentos.  

Lula estava indisposto na segunda-feira e procurou o Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, por conta de uma dor de cabeça. O presidente realizou uma ressonância magnética que mostrou uma hemorragia intracraniana. Em seguida, foi transferido para São Paulo, onde fez o procedimento. Os médicos informaram que ele não terá sequelas.