ELEIÇÕES 2022

Na corrida presidencial neste segundo turno das eleições, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) foram atrás de apoio para tentar uma “transferência de votos”. Em Minas Gerais, por exemplo, o governador Romeu Zema (Novo), eleito em primeiro turno, declarou que está ao lado do atual chefe do Executivo. Em coletiva de imprensa em Belo Horizonte neste domingo (9/10), o petista disse que a oposição só não pode pensar “que o povo é gado”.


“Quero deixar bem claro que o governador Zema tem liberdade de apoiar quem ele quiser. Nem pensei que fosse diferente. A única coisa que tem que levar em conta é não pensar que o povo é gado. O povo tem consciência do que está acontecendo no país. Então é só tomar cuidado para não tratar o povo como rebanho e sim como cidadão de inteligência, consciente, sabendo do que quer”, ressaltou Lula em BH.


Segundo ele, se comparar seu governo com o de Bolsonaro, o governador poderá se arrepender.

 
“O povo, Belo Horizonte, pode medir quatro anos meu com os de Bolsonaro. Se o governador souber 10% do que nós fizemos em Minas Gerais, ele terá um problema de remorso ao não me apoiar. Quando ele souber que no nosso governo (Lula e Dilma Rousseff) em 13 anos foram colocados à disposição do governo de Minas Gerais R$ 260 bilhões... Quando ele souber tudo que já fizemos, o Reginaldo (Lopes, deputado federal) vai levar para ele saber e tomar cuidado quando falar”, disse ao mostrar uma colinha com todos os feitos de sua gestão em Minas.


Lula continuou: “Agora, ele é livre, e vim tentar convencer o povo mineiro que a gente pode fazer mais por Minas, contribuir em uma participação coletiva com nossos estados".


Lula em BH 


Lula participa de um ato em cima de uma caminhonete, a partir da Praça da Liberdade, na Savassi, e que termina na Praça Tiradentes, na Região Centro-Sul da cidade. 
 
O ato faz parte de uma estratégia adotada pela campanha petista adotada na reta final do primeiro turno, ampliando o corpo a corpo com o eleitorado.