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Durante agenda em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu à carta publicada por Donald Trump, na qual o presidente norte-americano critica a atuação da Justiça brasileira e ameaça retaliar o país com um tarifaço. O petista classificou o gesto como desrespeitoso e reafirmou a autonomia do Brasil diante de pressões externas.
Segundo Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro mandou o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, aos Estados Unidos para articular os ataques. “Esse cidadão mandou seu filho para os Estados Unidos, para que o Trump fizesse ameaça ao Brasil. […] Eu recebo uma carta pelo jornal, porque ele publicou uma carta no site dele, fazendo uma ameaça ao Brasil”, disse Lula, criticando a forma e o conteúdo do comunicado.
“Pare imediatamente de perseguir o Bolsonaro, a Justiça não pode punir Bolsonaro. É um desaforo, desrespeitoso com o Brasil e com a Justiça brasileira”, afirmou, ironizando: “Primeiro que ele acredita em bruxa. Alguém aqui acredita em bruxa? Eu não acredito”.
Trump também atacou o projeto brasileiro de regulamentação das redes sociais, o que Lula rebateu. “O que nós queremos é evitar a liberdade de agressão. O que nós não queremos é que essas redes fiquem transmitindo ódio nos adolescentes, coisas ruins, provocação, mentiras. E nós vamos proteger o nosso povo. E aqui dentro do Brasil elas serão regulamentadas.”
Ao comentar as ameaças comerciais feitas pelo republicano, Lula voltou a citar a possibilidade de também taxar os produtos americanos. “Ele nos deu até o dia 1º. Se nós não dermos a resposta até o dia 1º, ele vai taxar nosso comércio em 50%. Eu não sou mineiro, mas sou bom de truco. Se ele estiver trucando, ele vai tomar um 6.” O presidente ainda desmentiu os dados divulgados por Trump: “É mentira. Em 15 anos, os americanos tiveram um superávit de 410 bilhões de dólares nos negócios com o Brasil.”
Segundo ele, o Brasil está aberto ao diálogo, mas não aceitará imposições: “Se quiserem negociar, nós vamos negociar. Se quiserem sentar para conversar, nós vamos sentar".
Encerrando o discurso, Lula defendeu a soberania nacional: “Esse país é do povo brasileiro! […] A única coisa que eu peço ao governo americano é que respeite o povo brasileiro como eu respeito o povo americano. […] Imperador do mundo nós não queremos”.
As declarações foram feitas nesta quinta-feira (24) durante anúncio de investimentos do Governo Federal para populações tradicionais. Um dos principais eixos apresentados foi a construção de 249 escolas voltadas a comunidades indígenas e quilombolas, com aporte de R$ 1,17 bilhão, além de obras emergenciais nos territórios Yanomami e Ye’Kwana.
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Durante agenda em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu à carta publicada por Donald Trump, na qual o presidente norte-americano critica a atuação da Justiça brasileira e ameaça retaliar o país com um tarifaço. O petista classificou o gesto como desrespeitoso e reafirmou a autonomia do Brasil diante de pressões externas.
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Trump também atacou o projeto brasileiro de regulamentação das redes sociais, o que Lula rebateu. “O que nós queremos é evitar a liberdade de agressão. O que nós não queremos é que essas redes fiquem transmitindo ódio nos adolescentes, coisas ruins, provocação, mentiras. E nós vamos proteger o nosso povo. E aqui dentro do Brasil elas serão regulamentadas.”
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Segundo ele, o Brasil está aberto ao diálogo, mas não aceitará imposições: “Se quiserem negociar, nós vamos negociar. Se quiserem sentar para conversar, nós vamos sentar".
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