PESQUISA GENIAL/QUAEST

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao final do segundo ano de mandato com a aprovação de 51% do eleitorado mineiro, segundo pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (11/12). O levantamento aponta que 47% dos mineiros desaprovam a gestão do petista, índice que acompanha o cenário nacional, onde Lula registra 52% de aprovação e 47% de reprovação.

A avaliação do governo Lula entre os eleitores mineiros permaneceu praticamente estável em relação ao último levantamento, realizado em abril. Na ocasião, 52% aprovavam a gestão do presidente, enquanto 47% desaprovavam.

 Avaliação do governo

Ainda segundo o levantamento, 34% dos mineiros avaliam positivamente o governo Lula, enquanto 32% consideram a gestão negativa. Outros 33% classificam o governo como "regular".

No cenário nacional, 34% dos brasileiros classificam a gestão do presidente como "regular", enquanto 33% a consideram "positiva" e 31% a avaliam como "negativa".

Os números mostram que Lula perde para si mesmo ao comparar as avaliações de seus dois primeiros mandatos. No final do segundo ano do governo Lula 1 (2003-2006), 41% dos brasileiros avaliavam positivamente sua gestão, com apenas 16% de reprovação e 41% classificando como "regular".

No segundo mandato (2007-2010), a aprovação atingiu 73% no mesmo período, enquanto a reprovação era de apenas 6%, e 20% consideravam o governo "regular".

Comparação a outros governos

No segmento avaliado, o presidente Lula não supera o índice registrado por seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), que ao fim do segundo ano de mandato tinha 35% de avaliação positiva e 33% negativa.

Dilma Rousseff (PT), no primeiro mandato, terminou o mesmo período com 62% de aprovação, 7% de reprovação e 29% avaliando sua gestão como "regular". Já Fernando Henrique Cardoso, em seu primeiro mandato, fechou o segundo ano com 47% de aprovação, 12% de reprovação e 38% considerando o governo "regular".

 

Lula, no entanto, supera as avaliações de Michel Temer (MDB) e do segundo mandato de FHC, que registraram índices positivos de 13% e 25%, respectivamente, no mesmo ponto de suas gestões.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 8.598 eleitores entre os dias 4 e 9 de dezembro. A margem de erro estimada é de 1 ponto percentual e o nível de confiança é de 95%.