O Partido dos Trabalhadores (PT) completa 44 anos de história neste sábado (10/2). Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um retrospecto da história da legenda desde sua oficialização pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 1980, e pregou a renovação do partido que, segundo ele, “é cada vez mais jovem”.

Lula ainda ressaltou que o PT precisa “retornar às raízes”, ao mesmo tempo que precisa enfrentar e vencer os desafios da era digital. “É preciso percorrer de novo o Brasil, ocupar as ruas, conversar com as pessoas nos bairros, igrejas, locais de trabalho, movimentos sociais, universidades. Jamais perder de vista a sabedoria do povo brasileiro. Mas é preciso também promover o debate nas redes sociais. Combater o ódio, a desinformação e as fake news”, disse.

Para o presidente, essa mistura de renovação com a valorização das origens mostra que o partido não morreu. “E assim mostrar àqueles que de tempos em tempos anunciam a morte do PT, que nós estamos mais vivos do que nunca. E cada vez mais jovens. Viva o PT. E viva a extraordinária militância do PT”, completou.

Lula também fez um retrospecto histórico do partido que fundou quando ainda era uma liderança sindical em São Paulo. O partido participou das mobilizações pelo ‘Diretas Já’ e elegeu deputados para a Assembleia Nacional Constituinte, que criou a Constituição de 1988. Nos anos seguintes, Lula participou de todas as eleições presidenciais até ser eleito para o cargo máximo do Executivo em 2002.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), também celebrou o aniversário da legenda. A parlamentar se diz honrada pelo papel que cumpre dentro do partido.

“Com o presidente Lula, nossas lideranças e nossa militância querida, seguimos firmes e resilientes em nossa incansável batalha pela causa das trabalhadoras e trabalhadores e na construção de um futuro melhor para todos e todas”, frisou.

Há tanto tempo no poder, o PT também esteve no centro das crises mais recentes da República. O partido e seus quadros foram acusados de corrupção nos escândalos do Mensalão - ainda durante o primeiro governo Lula - e na operação Lava Jato, além do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a própria prisão de Lula.