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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta terça-feira (23/9) o discurso de abertura da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Desde 1955, o Brasil é o primeiro país a discursar.
Desta vez, Lula fará seu pronunciamento em meio a tensões crescentes com o governo do presidente americano, Donald Trump. Na última segunda-feira (22/9), os EUA anunciaram novas sanções a autoridades brasileiras, com a revogação do visto do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e a aplicação da Lei Magnitsky contra a advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
As medidas foram repudiadas pelo governo brasileiro, que afirmou que “não se curvará” a tentativas de interferência em seus assuntos internos.
A expectativa é que em seu discurso, Lula adote um tom mais diplomático e não cite diretamente Trump ou mesmo os Estados Unidos. No entanto, não deve deixar de destacar a defesa da soberania nacional e a crítica a tarifas no comércio internacional, como as praticadas pelo governo americano. Nesse sentido, fará uma defesa do multilateralismo.
Outro ponto a ser citado por Lula é o combate à pobreza e à fome no mundo, com uma crítica ao crescimento nos gastos dos países com armas e operações militares. O presidente tem sido um crítico ferrenho, por exemplo, das ações de Israel na Faixa de Gaza, que classifica como “genocídio”, e tem defendido um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.
O petista ainda deve dar destaque à pauta ambiental e convocar os países para participar da COP30, a Conferência do Clima da ONU, que acontece em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro. Também é esperado que reforce a necessidade de uma reforma nas instituições de governança global, sobretudo do Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil e outros países pleiteiam um assento permanente, e mudanças na própria Carta das Nações Unidas.
Possível encontro com Trump
A Assembleia Geral da ONU pode marcar o primeiro encontro presencial entre Lula e Donald Trump. Isso porque o presidente dos EUA tradicionalmente faz o seu discurso logo após o presidente do Brasil.
Durante um breve momento, é possível que eles se encontrem nos corredores ou na antessala da plenária. Lula já disse que caso isso aconteça, pode cumprimentar o líder americano.
Lula e Trump já estiveram no mesmo evento por duas vezes, mas em nenhuma delas chegaram a se cumprimentar: na Cúpula do G7, no Canadá, e no funeral do Papa Francisco, no Vaticano.
No governo Jair Bolsonaro, o encontro nos corredores da ONU marcou um dos momentos mais notórios da relação entre o então presidente brasileiro e Trump, que estava em seu primeiro mandato. Após eles se cumprimentarem, durante um discurso e outro, Bolsonaro disse “I love you” (“eu te amo”) para Trump. O americano respondeu com um “nice to see you again” (“bom te ver de novo”).
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As medidas foram repudiadas pelo governo brasileiro, que afirmou que “não se curvará” a tentativas de interferência em seus assuntos internos.
A expectativa é que em seu discurso, Lula adote um tom mais diplomático e não cite diretamente Trump ou mesmo os Estados Unidos. No entanto, não deve deixar de destacar a defesa da soberania nacional e a crítica a tarifas no comércio internacional, como as praticadas pelo governo americano. Nesse sentido, fará uma defesa do multilateralismo.
Outro ponto a ser citado por Lula é o combate à pobreza e à fome no mundo, com uma crítica ao crescimento nos gastos dos países com armas e operações militares. O presidente tem sido um crítico ferrenho, por exemplo, das ações de Israel na Faixa de Gaza, que classifica como “genocídio”, e tem defendido um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.
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A Assembleia Geral da ONU pode marcar o primeiro encontro presencial entre Lula e Donald Trump. Isso porque o presidente dos EUA tradicionalmente faz o seu discurso logo após o presidente do Brasil.
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Lula e Trump já estiveram no mesmo evento por duas vezes, mas em nenhuma delas chegaram a se cumprimentar: na Cúpula do G7, no Canadá, e no funeral do Papa Francisco, no Vaticano.
No governo Jair Bolsonaro, o encontro nos corredores da ONU marcou um dos momentos mais notórios da relação entre o então presidente brasileiro e Trump, que estava em seu primeiro mandato. Após eles se cumprimentarem, durante um discurso e outro, Bolsonaro disse “I love you” (“eu te amo”) para Trump. O americano respondeu com um “nice to see you again” (“bom te ver de novo”).