O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o aumento bilionário do fundo eleitoral, que, segundo técnicos, pode chegar a R$ 5,7 bilhões. Para ele, o valor impediria milícias, tráfico, igrejas e outsiders de ganhar influência na política. 

Em entrevista à GloboNews, Lira defendeu que o aumento do fundo é a única maneira de financiar as campanhas de 2022. 

"Nós temos outra maneira de financiar a política e a democracia no Brasil? Temos como manter a democracia sem um sistema claro? De onde virão os financiamentos se não tivermos recursos suficientes? Talvez das milícias, do tráfico, da influência das igrejas, de alguns outsiders, personalidades que estão de maneira momentânea ou tangencial participando da política? Essa é a discussão que tem que ser feita", disse. 


Lira discordou dos cálculos dos técnicos e defendeu um valor de, no máximo, R$ 4,4 bilhões. Jair Bolsonaro se recusa a assinar o fundo de R$ 5,7 bilhões, classificando o montante aprovado pela Câmara como "astronômico". (Com informações do Globo).