CORONAVÍRUS


Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), alertou à população da capital que, caso as medidas de contenção ao coronavírus, fechará novamente a cidade.

"O relaxamento, a falta de empatia e a ignorância pode nos levar a um fechamento total da cidade novamente. Boa vontade não está faltando, mas a irresponsabilidade vai levar a um grande prejuízo a todos", declarou. 

Na última reunião com o Comitê de enfrentamento à Covid-19 na cidade,  o chefe do Executivo relatou que houve "um empate" entre os membros. Metade acreditava que era necessário fechar a cidade já nesta quarta-feira e, a outra, defendeu dar "uma chance" à Belo Horizonte. 

TOLERÂNCIA ZERO


O prefeito de Belo Horizonte declarou que haverá uma política de tolerância zero com "irresponsabilidade" em relação às medidas de contenção da pandemia na capital. "Estamos em baderna e irresponsabilidade. É disso que estamos tratando nesta reunião hoje. Acabou notificação, agora vamos fechar as portas dos irresponsáveis", alertou. 

Alexandre Kalil informou que o Executivo terá "poder de polícia" e que poderá prender pessoas que promoverem aglomeracões. "Boa vontade não está faltando, mas a irresponsabilidade vai levar a um grande prejuízo a todos", concluiu. 

FESTAS CLANDESTINAS NÃO VÃO ACONTECER MAIS


O prefeito Alexandre Kalil e o secretário municipal de Saúde, Jackson Oliveira, ressaltaram que "acabou" o momento de medidas educativas e, agora, a cidade está na fase de "punição". As falas ressaltaram que festas clandestinas e aglomerações em geral serão minadas em Belo Horizonte. 

"Temos autoridade para prender os irresponsáveis. Notificação, notinha e a multinha acabaram. Agora nós vamos lacrar estabelecimento. Estamos avisando aos baderneiros, vão ser presos, estamos monitorando as redes sociais. Donos de bares: tomem conta uns dos outros porque senão não vamos chegar ao Natal", alertou Kalil. 

Jackson Oliveira ainda pontuou que há responsabilidade entre os "irresponsáveis" no aumento dos números em Belo Horizonte. "Para nós é claro que a alegria de alguns em uma festa traga o óbito para outros", lamentou o secretário.