GREVE DE ÔNIBUS

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que a prefeitura de Belo Horizonte vê com preocupação a greve de ônibus na capital. Além disso, espera que Sindicato das Empresas de Transporte Público de Belo Horizonte (SetraBH) resolva a questão com o Sindicato dos Trabalhadores em Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTRBH).   


“Mais uma vez me parece que não foi cumprido o que foi determinado pela Justiça e nós achamos que a justiça vai tomar providências hoje, mas é um problema que nós não podemos entrar, não nos diz respeito de nenhuma forma, nem contratual”, declarou Kalil na tarde desta quinta-feira em entrevista coletiva na sede da Executivo Municipal.  


O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) determinou que os motoristas de ônibus devem manter o mínimo de 60% da frota de coletivos circulando na capital mineira.   


“Por parte da prefeitura, nós reconhecemos a greve desde que ela seja colocada com legalidade e com o compromisso do que foi estabelecido pela Justiça”, reiterou. “Estamos muito preocupados e é importante que seja colocado de forma clara. Temos que trabalhar pela cidade, o povo está precisando", destacou. 


AUMENTO DE TARIFA 


Questionado se existem denúncias de que a greve de ônibus estava ocorrendo para pressionar o executivo municipal a aumentar a tarifa, Alexandre Kalil declarou que não tem discussão do aumento da passagem para o ano que vem, enquanto houver o estado de greve do movimento paredista.  


“A prefeitura não assenta, nem pra discutir aumento para o ano que vem, enquanto estiver em greve”, asseverou. “Não há nem mesa e não há diálogo. Nem para o aumento que está em contrato.  Nem esse a prefeitura assenta na mesa enquanto houver o estado de greve”, destacou. “Está dada a palavra da prefeitura, não vai voltar atrás. Não tem aumento, não tem discussão do aumento - para o ano que vem - enquanto nós estivermos em estado de greve”, reiterou ao final da coletiva de imprensa.